sábado, 19 de março de 2011

Resumo: Primeiro Reinado

Introdução

O Primeiro Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro I. Tem início em 7 de setembro de 1822, com a Independência do Brasil e termina em 7 de abril de 1831, com a abdicação de D. Pedro I.

O governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois no Primeiro Reinado ocorrem muitas revoltas regionais, oposições políticas internas.
 Bandeira do Brasil no Primeiro Reinado

Reações ao processo de Independência

Em algumas províncias do Norte e Nordeste do Brasil, militares e políticos, ligados a Portugal, não queriam reconhecer o novo governo de D. Pedro I. Nestas regiões ocorreram muitos protestos e reações políticas. Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e Bahia ocorreram conflitos armados entre tropas locais e oficiais.


Guerra da Cisplatina

Este foi outro fato que contribuiu para aumentar o descontentamento e a oposição ao governo de D.Pedro I. Entre 1825 e 1828, o Brasil se envolveu na Guerra da Cisplatina, conflito pelo qual esta província brasileira (atual Uruguai) reivindicava a independência. A guerra gerou muitas mortes e gastos financeiros para o império. Derrotado, o Brasil teve que reconhecer a independência da Cisplatina que passou a se chamar República Oriental do Uruguai.

Confederação do Equador

As províncias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará formaram, em 1824 a Confederação do Equador. Era a tentativa de criar um estado independente e autônomo do governo central. A insatisfação popular com as condições sociais do país e o descontentamento político da classe média e fazendeiros da região com o autoritarismo de D.Pedro I foram as principais causas deste movimento.

Em 1824, Manuel de Carvalho Pais de Andrade tornou-se líder do movimento separatista e declarou guerra ao governo imperial.

O governo central reagiu rapidamente e com todos as forças contra as províncias separatistas. Muitos revoltosos foram presos, sendo que dezenove foram condenados a morte. A confederação foi desfeita, porém a insatisfação com o governo de D.Pedro I só aumentou.

Desgaste e crise do governo de D.Pedro I

Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava extremamente desgastado. O descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial.

Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial.

Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D.Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D.Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores.
Abdicação
Sentindo a forte oposição ao seu governo e o crescente descontentamento popular, D.Pedro percebeu que não tinha mais autoridade e forças políticas para se manter no poder.

Em 7 de abril de 1831, D.Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro de Alcântara, então com apenas 5 anos de idade. Logo ao deixar o poder viajou para a Europa.


Fonte: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/primeiro_reinado.htm

sexta-feira, 18 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

Resumo sobre A assembleia constituinte de 1823 e 1824 (I imperio)

1. ASSEMBLEIA CONSTITUINTE (1823)

Foi convocada por D. Pedro I, no dia 3 de junho de 1822, para elaborar a primeira constituição brasileira. Os trabalhos dos deputados constituintes iniciaram-se em maio de 1823. O imperador D. Pedro I declarou que respeitaria essa carta constitucional caso ela fosse digna do país e do imperador.


Anteprojeto: Tinha como titulo "Constituição da Mandioca", pois, para ser eleitor ou candidato aos cargos legislativos, era preciso possuir determinada renda, baseada em alqueires de mandioca. O anteprojeto constitucional defendia entre outras propostas, as seguintes:


a) O voto seria censitário, ou seja, baseado na renda do cidadão.


b) O povo seria afastado de qualquer decisão política.


c) Os poderes do imperador D. Pedro I seriam limitados.


Observação:
No dia 12 de novembro de 1823, o imperador D. Pedro I, não aceitando ter poderes limitados, dissolveu a Assembléia Constituinte. Este acontecimento ficou conhecido como a "Noite da Agonia". O imperador D. Pedro I nomeou o Conselho de Estado, que elaborou a primeira Constituição brasileira.

2. Constituição de 1824


Pontos principais:


a) Foi outorgada pelo Imperador D. Pedro I.


b) Adotou eleições indiretas.


c) Impôs o voto censitário (baseado na renda do cidadão).


d) Declarou o catolicismo a religião oficial do Império. A igreja ficava subordinada ao Estado, pelo regime de padroado e beneplácito.


e) Tirou a autonomia das províncias. O Estado é unitário.


f) Instituiu formação do Conselho de Estado, composto de conselheiros vitalícios, nomeados pelo imperador.


g) Adotou a divisão em 4 poderes:


Executivo:
exercido pelo imperador e seus ministros de Estado.

Legislativo:
formado pela Assembléia Geral: deputados (eleitos por um mandato de 4 anos) e senadores (mandato vitalício).

Judiciário:
composto por juízes e tribunais. Seu órgão máximo era o Supremo Tribunal de Justiça.

Moderador
: exclusivo do imperador. Este poder seria a chave da vida política do País.



Fonte: http://www.colegioweb.com.br/historia-brasil/primeiro-reinado.html

domingo, 13 de março de 2011

Nordeste Independente

Já que existe no sul esse conceito
Que o nordeste é ruim, seco e ingrato
Já que existe a separação de fato
É preciso torná-la de direito
Quando um dia qualquer isso for feito
Todos dois vão lucrar imensamente
Começando uma vida diferente
De que a gente até hoje tem vivido
Imagine o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Dividido a partir de Salvador
O nordeste seria outro país
Vigoroso, leal, rico e feliz
Sem dever a ninguém no exterior
Jangadeiro seria senador
O caçador de roça era suplente
Cantador de viola o presidente
E o vaqueiro era o líder do partido
Imagine o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Em Recife o distrito industrial
O idioma ia ser nordestinense
A bandeira de renda cearense
"Asa Branca" era o hino nacional
O folheto era o símbolo oficial
A moeda, o tostão de antigamente
Conselheiro seria o inconfidente
Lampião, o herói inesquecido
Imagine o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

O Brasil ia ter de importar
Do nordeste algodão, cana, caju
Carnaúba, laranja, babaçu
Abacaxi e o sal de cozinhar

O arroz, o agave do luar
A cebola, o petróleo, o aguardente
O nordeste é auto-suficiente
O seu lucro seria garantido
Imagine o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Povo do meu Brasil
Políticos brasileiros
Não pensem que nos enganam
Porque no fundo no fundo nosso povo não é besta

http://www.vagalume.com.br/elba-ramalho/nordeste-independente.html#ixzz1GWyCPofN

Gabarito dos Exercícios: Independência do Brasil

Resolução:

01. C
02. C
03. A
04. B
05. E
06. D
07. A
08. B
09. D
10. C

Gabarito dos Exercícios: Vinda da Corte Portuguesa ao Brasil

Resolução:

01. A
02. C
03. E
04. C
05. A
06. E
07. A
08. C
09. A
10. D

Gabarito dos exercícios do UNO

Pág. 244: 1-b); 2-c); 3-c); 4-I, III, IV; 5-a); 6-a); 7-02;
8- a) Os dois princípios do liberalismo mencionados nas citações são: Liberdade e prosperidade.
    b) Porque mesmo atuando em conjuntos com os trabalhadores e em nome da queda da aristocracia e seus privilégios, ao assumir o poder, a burguesia tende a desprezar os antigos parceiros e governar sozinha, em nome de seus interesses e em detrimento do ideal de igualdade defendido pelos trabalhadores,
    c) O ideal de sociedade defendido no manifesto  é o comunismo (ou socialismo, ou ainda igualdade).
9-e); 10-b); 
11- Podem ser destacados, entre outros, os processos a seguir: 
- A Europa ao longo do século XVI presenciou o fim da autoridade da tradicional aristocracia feudal. Esse fenômeno resultava, entre outros fatores, da crise agrícola dos séculos XIV e XV, das revoltas camponesas, do crescimento das cidades e do absolutismo.
- Em meio ao crescimento da autoridade do estado e da crise do feudalismo, a antiga aristocracia fundiária e militar transformou-se numa elite política ao serviço da monarquia. Porém, em tal transformação, o grupo não abriu mão da sua imagem militarizada de defensora da sociedade.
- Em finais do século XVIII a Revolução Francesa trouxe o término do absolutismo, como resultado de uma série de tensões sociais, entre as quais: as rebeliões camponesas e das camadas subalternas urbanas, a monárquica, as pretensões políticas e sociais da burguesia, além do ideário iluminista.
12-b); 13-d); 14-b);
15- a) Segundo o texto, havia mais de uma razão para os camponeses matarem coelhos e pombos: por um lado, os animais destruíam a produção agrícola dos camponeses; por outro, sendo a caça um direito exclusivo da nobreza, a matança desses animais simbolizava uma afronta a um privilégio aristocrático.
       b) Os seguintes privilégios foram eliminados pela Revolução Francesa: a exclusividade na caça, a cobrança de obrigações feudais pela nobreza, o uso de títulos de nobreza, a exploração do trabalho servil, a existência de tribunais especiais para os nobres, a isenção de impostos, a exclusividade no exercício de altos cargos na administração pública, na justiça, no exército e na igreja, entre outros.
16- Entre outros princípios, estão: liberdade de expressão, liberdade comercial, liberdade individual e respeito à propriedade privada.
Pág. 262: 1-c); 2-a); 3-b); 4-d); 
5- a) As mudanças suscitadas pela transferência da Corte enfatizadas no texto são, basicamente, a criação de novas instituições pela Coroa portuguesa, sediadas no Rio de Janeiro, e a centralização administrativa.
     b)Entre os objetivos do movimento pernambucano de1817 é possível citar a independência da região ou a instituição de um regime republicano.
6-d);
7- a) A partir do texto, deve-se perceber duas mudanças significativas ocorridas em 1808 quanto ao tráfico negreiro. Por um lado, ele foi proibido tanto nos Estados Unidos quanto no império Britânico; po outro lado, no Império Português ocorreu a intensificação do tráfico de escravos, que entravam em quantidade cada vez maior no porto do Rio de Janeiro.
     b) Entre os interesses do Império Britânico na proibição do tráfico negreiro, pode-se mencionar: a formação de um mercado consumidor para os produtos britânicos por meio da generalização do trabalho assalariado e a necessidade de reduzir a presença de comerciantes luso-brasileiros na África, onde os ingleses buscavam se fixar.
8- c); 9- c); 10- (01), (02), (04), (16), Soma: 23; 
11- Basta citar duas inovações, tais como a Biblioteca Real, atual Nacional, o Real Horto, atual Jardim Botânico, a Intendência de Polícia ou a vinda da Missão Artística Francesa. Uma das mudanças e sua respectiva consequência poderia ser a abertura dos portos às nações amigas e o rompimento com o pacto colonial, ou a elevação do Brasil a Reino Unido e o fim do status de colônia da América portuguesa.
12- c); 
13- a) Assinatura do tratado de Aliança e Comércio entre Brasil e Inglaterra, em 1810.
       b) Impactos econômicos: essa ação determinou o congelamento de um possível desenvolvimento manufatureiro no Brasil que, a partir de 1808, observou a revogaçãodo Alvará de 1785; o fluxo de produtos manufaturados ingleses para o Brasil determinou uma balança econômica desfavorável e um crescente endividamento. 
            Impactos políticos: a subordinação da economia brasileira à inglesa acarretou uma subordinação política e uma grande perda de autonomia; coibiu o desenvolvimento de mais um grupamento socioeconômico, no caso o burguês, fato que perpetuou o imobilismo das velhas oligarquias. 
14- (02), (16), Soma:18; 15- c); 
Pág. 268: 
1- a) A naturalização da pobreza pelas elites é funcional, porque as exime da resolução da questão. A inexorabilidade com que é representada impede que se entenda a pobreza como uma construção social e histórica, e, portanto, reversível.
     b) O efeito disso é o superdimensionamento da coerção em detrimento do combate aos mecanismos estruturadores da exclusão social.
     c) No que concerne à serventia para Portugal, o "padrão excludente" gerado na colônia contribuía para a conservação do Antigo Regime.
     d) Com exceção de alguns movimentos, como a Conjuração Baiana (1798), de caráter popular,e a Revolta dos Malês (1835), de escravos e libertos africanos, elas não eram antiescravagistas.
2- O quadro Independêcia ou Morte retrata o "grito do Ipiranga". Esse episódio, inventado posteriormente como "marco zero" da Independência do Brasil, é datado de 7 de setembro de 1822. O pintor representou a Independêcia do Brasil como resultado do voluntarismo e heroísmo do futuro imperador, expressos no seu grito de "Independência ou Morte", aclamado por civis e militares que o acompanhavam. No momento da produção da obra, o Segundo Reinado estava nos seus últimos anos, imerso numa crise política que desencadeous a Proclamação da república, em novembrbo de 1889. Setores políticos e sociais que apoiavam o regime rompiam com o imperador D. Pedro II. Dentre esses, as elites contrárias à abolição, setores da igreja e, principalmente, os militares. As campanhas em favor da República espalhavam-se por todo o Brasil. Ao valorizar a imagem do pai de D. Pedro II como líder e herói nacional, o quadro escoava as tentativas de estabilizar um império em crise. A obra foi produzida num contexto de construção de uma memória positiva sobre o Império e a nação.
3- a); 4- F,V,F,V,V; 5- F,F,F,V;
6- a) O sistema político brasileiro concebido em 1822 poderia ser definido como uma monarquia constitucional, cuja Constituição previa a existência de um quarto poder, o poder Moderador.
     b) O desequilíbrio entre o poder econômico e o poder político na segunda metade do século XIX pode ser relacionado, por exemplo, a transformações econômicas como a decadência das economias açucareira, no Nordeste, e cafeeira, no Vale do Paraíba, diante da expansão da cafeicultura no Oeste paulista.
7- d); 8- F,V,F,V,F; 9- F,V,F,F,V; 10- d); 11- b); 12- e); 13- a); 14- c); 15- e); 16- c).

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