domingo, 14 de agosto de 2011

Exercícios: Grécia Antiga

Questões:

01. Esparta apresentou um desenvolvimento histórico distinto da maioria das cidades-gregas, pois:

a) Formou-se a partir de um governo conservador e assumiu um sistema político democrático, com a
participação de todos os cidadãos.

b) Organizou-se na forma de governo oligárquico, cujo objetivo principal era preservar os interesses da
aristocracia.

c) Transitou de um governo monárquico para o regime de tirania, o que proporcionou uma política de
equilíbrio entre as camadas sociais.

d) Assumiu a forma republicana de governo, sem possibilidade de ascensão dos grupos sociais.

e) Caracterizou-se por um governo autocrático, no qual o grupo dirigente reunia poderes temporais e
espirituais.


02. Comparando-se a educação ateniense com a espartana, conclui-se que:

a) Os atenienses valorizavam a formação intelectual e física do homem, enquanto os espartanos,
o militarismo.
b) As relações democráticas em Atenas possibilitavam que muitas mulheres se destacassem na sociedade.
c) Em Atenas desenvolveu-se o laconismo e em Esparta a xenofobia.
d) Os espartanos valorizavam o militarismo e o desenvolvimento da cidadania.
e) O desenvolvimento intelectual ateniense permitiu a instituição da democracia e o fim da escravidão.


03. Da coesão temporária entre aristocratas e populares, provocada pela luta contra um inimigo comum,
aproveitou-se Clístenes para fazer a reforma que implantou a democracia em Atenas. A democracia surgiu:

a) Com o fim das disputas entre as facções políticas, formalizadas pela aliança entre a elite e o povo.

b) A partir da ascensão de Clístenes ao poder, do partido popular, que aliado a ex-escravos derrotou os
aristocratas.

c) Para atender aos interesses políticos da nova elite, os mercadores, e preservar certos privilégios da
antiga aristocracia, como o latifúndio e a escravidão.

d) Como forma de promover maior desenvolvimento da cidade, equiparando-se agricultura e comércio,
baseados nos trabalhos dos thetas.

e) Devido às pretensões da elite agrária, em fazer de Atenas cidade hegemônica, como ocorreria no
século seguinte.


04.
O século VI a.C. marca a passagem do período arcaico para o período clássico na história dos antigos gregos. O elemento que marcou essa mudança foi:

a) O grande desenvolvimento cultural de Atenas, liderado por Péricles, permitindo à cidade liderar todo o
mundo grego.

b) As Guerras Médicas, que possibilitaram o fortalecimento de diversas cidades gregas, dando início à
hegemonia dos gregos.

c) O antagonismo entre Atenas e Esparta, mais aguçado, determinando um conjunto de internas pelo
poder.

d) A derrota do Império Persa, que permitiu aos gregos o início do expansionismo sobre a parte do
Oriente e a criação da cultura helenística.

e) O início de um período caracterizado pela hegemonia de uma cidade sobre as demais, eliminando a
soberania da maioria das polis.


05. Os espartanos se utilizaram o laconismo e da xenofobia para reforçar o status quo e evitar mudanças
preservando:

a) Um sistema social no qual a mulher não possuía nenhuma função de destaque.
b) A distância sócia econômica, permanecendo o perieco como escravo, e o espartíata como intelectual.
c) A estrutura política que garantia o direito do voto para que todos não fossem escravos.
d) Os limites territoriais da cidade, que fora ameaçado pelo expansionismo persa.
e) Os privilégios da elite militar, que controlava as terras férteis, consideradas propriedades estatais.


06. A vida política de Atenas, durante o período arcaico, foi caracterizada pelas transformações que
culminariam com a criação da democracia escravista.

Pode-se afirmar que essas transformações foram impulsionadas:

a) A partir do enriquecimento de artesãos e comerciantes, que aumentaram a posição à oligarquia eupátrida.
b) Pelas grandes rebeliões de escravos que exigiam a liberdade de direitos políticos.
c) Pelo isolamento da cidade, permitindo a ausência e, portanto, a estabilidade política.
d) Naturalmente, acompanhando o desenvolvimento intelectual e cultural da cidade.
e) Após a vitória ateniense sobre os persas, terminadas as Guerras Médicas.


07. (FAAP) Em 334 a. C., Alexandre Magno lançou-se à conquista de um vasto império. Gregos e orientais, num processo de mutualidade, geraram uma nova e brilhante civilização, nascida dos escombros de outras.

Com relação a esse período, pergunta-se:

a) A qual civilização se refere?
b) Quais as mais importantes correntes filosóficas dessa época?


08. (MACKENZIE) As diferenças políticas e econômicas entre espartanos e atenienses culminaram no conflito armado denominado:

a) Guerras Médicas
b) Guerras Púnicas
c) Guerra do Peloponeso
d) invasão macedônica
e) Guerras Gaulesas


09.
(UEMT) O enfraquecimento das cidades gregas, após a Guerra do Peloponeso (431 - 404 a. C.), possibilitou a conquista da Grécia pelos:

a) bizantinos
b) hititas
c) assírios
d) persas
e) macedônios


10.
(S. J. DO RIO PRETO) Os gregos possuíam divindades menores que inspiravam suas criações artísticas e científicas: assim Clio era a musa inspiradora da:

a) Música
b) História
c) Poesia Épica
d) Astronomia
e) Comédia


Fonte: http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-historia/a-grecia-antiga

Resumo: Grécia Antiga

A importância de se conhecer a Grécia da Antigüidade (que se desenvolveu entre 2000 a.C. e 500 a.C.) é que a herança de sua cultura atravessou os séculos, chegando até os nossos dias. Foram influências no campo da filosofia, das artes plásticas, da arquitetura, do teatro, enfim, de muitas idéias e conceitos que deram origem às atuais ciências humanas, exatas e biológicas.

No entanto, não podemos confundir a Antigüidade grega com o país Grécia que existe hoje. Os gregos atuais não são descendentes diretos desses povos que começaram a se organizar a mais de quatro mil anos atrás. Muita coisa se passou entre um período e outro e aqueles gregos antigos perderam-se na mistura com outros povos. Depois, a Grécia antiga não formava uma nação única, mas era composta de várias cidades, que tinham suas próprias organizações sociais, políticas e econômicas.

Apesar dessas diferenças, os gregos tinham uma só língua, que, mesmo com seus dialetos, podia ser entendida pelos povos das várias regiões que formavam a Grécia. Esses povos tinham também a mesma crença religiosa e compartilhavam diversos valores culturais. Assim, os festivais de teatro e os campeonatos esportivos, por exemplo, conseguiam reunir pessoas de diferentes lugares da Hélade, como se chama o conjunto dos diversos povos gregos.

Cidades-Estados

Essa Grécia de 4.000 anos atrás era formada por ilhas, uma península e parte do continente europeu. Compunha-se de várias cidades, com seus Estados próprios, que eram chamadas de cidades-Estados. Essas cidades localizavam-se ao sul da Europa, nas ilhas entre os mares Egeu e Jônio. Algumas das cidades gregas de maior destaque na Antigüidade foram Atenas, Esparta, Corinto e Tebas.

Essas cidades comercializavam e ao mesmo tempo guerreavam entre si. As guerras eram motivadas pelo controle da região e para se conseguir escravos, os prisioneiros de guerra, que moviam grande parte da economia daquelas sociedades.

Afora os escravos e os pequenos proprietários, havia os cidadãos propriamente ditos, naturais da cidade e proprietários de terras, que tinham direitos políticos e podiam se dedicar a atividades artísticas, intelectuais, guerreiras e esportivas. Isso indica que as pessoas com mais prestígio e propriedade cuidavam exclusivamente do aprimoramento do corpo e da mente. Os mais pobres e os escravos eram quem movimentava a economia, fazendo o trabalho braçal, considerado, então, como algo desprezível.

Influência de Creta, Egito e Fenícia

Esses diversos povos gregos organizaram-se e ganharam força por volta do ano 2.000 a.C. A cultura grega tornou-se tão importante porque foi a síntese, o resumo, de diversas outras culturas da Antigüidade, dos povos que viveram na África e no Oriente Médio. Assim, os gregos conheceram os cretenses, que eram excelentes navegadores. Tiveram contato com os egípcios, famosos nos nossos dias pelo complexo domínio de conhecimentos técnicos que possuíam e por sua organização social.

Por fim, a influência dos fenícios também foi muito importante na cultura grega. Os fenícios foram o povo, naquela parte do planeta, que havia inventado o alfabeto cerca de 1.000 anos a.C. Esse alfabeto foi aperfeiçoado pelos gregos, que por sua vez deu origem ao alfabeto latino, inventado pelos romanos. Como se sabe, a língua portuguesa, que nós falamos, tem origem latina.

Todo esse processo demonstra como ocorreram freqüentes intercâmbios entre os povos ao longo da história da humanidade, embora muitos conhecimentos e invenções tenham se perdido ou deixado de fazer sentido quando essas civilizações desapareceram.

Sociedade espartana

As cidades-Estados sobre as quais sobreviveram mais informações são Atenas e Esparta. Essas sociedades eram, aliás, bem diferentes e freqüentemente lutaram uma contra a outra. A sociedade espartana era considerada rígida (nos dias de hoje, quando queremos dizer que alguma coisa ou pessoa é muito cheia de regras, fechada, dizemos que é "espartana"). Em Esparta, os homens viviam para a vida militar.

Eles só podiam casar depois de terem sido educados pelo Estado, em acampamentos coletivos, onde viviam dos 12 até os 30 anos. Para o governo, existiam os conselhos de velhos, que controlavam a sociedade e definiam as leis. As mulheres espartanas cuidavam da casa e tinham também uma vida pública: administravam o comércio na ausência dos homens.

Atenas e a democracia

Já Atenas, que foi considerada o exemplo mais refinado da cultura grega, teve seu apogeu cultural e político no século 5 a.C. Na sociedade ateniense, diferentemente de Esparta, as decisões políticas não estava nas mãos de um conselho, mas sim no governo da maioria, a democracia. Dentro desse sistema, todos os cidadãos podiam representar a si mesmos (não precisavam eleger ninguém) e decidir os destinos da cidade. Ao mesmo tempo em que Atenas abria o espaço para os cidadãos, reservava menor espaço para as mulheres do que na sociedade espartana. Em Atenas, as mulheres, assim como os escravos, não eram consideradas cidadãs.

Os jogos olímpicos

De tempos em tempos, as civilizações que surgiram após os gregos - inclusive a nossa - voltam seus olhos para essa cultura tão antiga, chegando mesmo a retomar alguns de seus costumes. Assim aconteceu, por exemplo, com os Jogos Olímpicos. Essa atividade ganhou importância no mundo ocidental na primeira metade do século 20, como uma forma de celebrar pacificamente a rivalidade entre os países que se confrontaram em duas Guerras Mundiais. Na verdade, as Olimpíadas foram reinventadas no final do século 19, ou seja, mais de 2.000 anos depois de terem sido extintas.

Na Grécia Antiga, os jogos olímpicos eram um ritual de homenagem a Zeus (o deus máximo de uma religião com muitos deuses). Esses jogos realizavam-se na cidade de Olímpia e envolviam todas as cidades-Estados da Hélade em várias competições de atletismo. Dentre as modalidades de esporte que se praticavam havia a corrida, a luta livre, o arremesso de discos, salto e lançamento de dardos. Os vencedores voltavam às suas cidades com uma coroa de folhas de oliveira e um imenso prestígio.

Os macedônios e a cultura helenística

No entanto, após o esplendor de Atenas no século 5 a.C., as cidades-Estados gregas foram perdendo seu poder e acabaram conquistadas e unificadas pelos macedônios, no século 4 a. C. Sob o domínio de Alexandre, o Grande, a cultura grega se expandiu territorialmente, indo do Egito à Índia, num processo em que simultaneamente influenciava e sofria influências. Essa cultura que correu mundo, tendo como raiz a tradição grega, foi chamada de cultura helenística.

Por fim, no século 1 a.C., foi a vez dos romanos chegarem à Grécia antiga, conquistando-a. Ainda que Roma tenha incorporado a maior parte dos valores gregos, inaugurando a cultura greco-romana, os povos gregos da Antigüidade não conseguiram mais obter sua autonomia política e assim foram, ao longo dos séculos, desaparecendo.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u6.jhtm
01. (SANTA CASA) O período do Cativeiro da Babilônia (586 - 539 a. C.) foi importante na evolução da religião hebraica, pois, graças ao contato com os neobabilônios, os judeus:
a)abandonaram práticas ligadas à magia, como por exemplo, a necromancia
b)
passaram a conceber Jeová como identificado com seus problemas sociais
c)
conceberam Jeová em termos antropomórficos, inclusive com qualidades próprias dos homens
d)adoraram a idéia do fatalismo e do caráter transcendental de Deus
e)
ficaram imbuídos de concepções animistas, adorando as forças da Natureza

02.
  I.Embora a Palestina tenha sido teoricamente dividida entre as tribos hebraicas, a tribo de Levi, por ser destinada às funções sacerdotais, não possuía um território específico.
II. As lutas ofensivas e defensivas contra os povos que haviam se instalado na Palestina levavam os hebreus à unificação política.
III. A historiografia moderna admite que os poderes dos juízes hebreus restringiam-se a pequena parte da Palestina e não ao país em sua totalidade.
a)II e III estão corretas
b)I, II e III estão corretas
c)I, II e III estão incorretas
d)I e III estão corretas
e)I e II estão corretas
 
03. Sobre os hebreus é correto afirmar:
I) Os hebreus chegaram à Palestina guiados pelos patriarcas.
II) Atingiram o maior desenvolvimento quando instalaram a monarquia, que como reino unido teve apenas três reis: Saul, Davi e Salomão.
III) Dividiram-se em dois reinos, acabaram enfraquecendo e foram conquistados pelos Assírios que habitavam a Mesopotâmia, sendo feitos escravos novamente.
a)I, II e III estão corretas
b)I e II estão corretas
c)
II e III estão incorretas
d)II e III forem corretas

Esquema - Resumo: Hebreus

Localização
- Próximo ao Egito;
- Região da Palestina;

Características
- Atual Israel;
- Pastoreio e agricultura (margens do Jordão);
- Propriedade da terra inicialmente coletiva – privada (aristocracia);
- Pirâmide social formada pela família real, fazendeiros e sacerdotes no topo, tendo abaixo deles os comerciantes e burocratas, e abaixo sustentando a sociedade os pastores, camponeses e escravos.

Cultura
- Religião Monoteísta;
- Escrita - Aramaico;

Evolução Política da Palestina
- Era dos Patriarcas:
- Estabelecimento dos hebreus;
- Abraão 1º patriarca vindo de Ur;
- Isaac e Jacó – 12 filhos – 12 tribos hebraicas;
- Êxodo rumo ao Egito (filisteus e cananeus) – invasões hicsas;
- Escravização dos Hebreus;
- Êxodo hebraico chefiado por Moisés;
- 40 anos no deserto;
- 10 mandamentos;
- Chegada à Palestina com Josué;
- Era dos Juízes;
- Disputa com os filisteus pela Palestina;
- Nomeação de juízes para liderar as 12 tribos;
- Samuel (maior líder);
- Unidade na monarquia;
- Era da monarquia:
- Saul 1º monarca;
- David – conquista de Jerusalém;
- Salomão – comércio e riqueza estatais;
- Construção de templos;
- Páscoa, pentecostes, Sebat;
- Impostos;
- Morte de Salomão;
- Fim da unidade Hebraica;

Cisma Hebraico
- Disputa pela sucessão de Salomão;
- Reino de Israel;
- Reino de Judá;
- 721a.C. - assírios conquistam Israel;
- 586a.C. - babilônios conquistam Judá;
- 539a.C. - libertação pelos Persas;
- Diáspora Hebraica:
- Domínio greco-macedônico e posterior romano;
- Destruição de Jerusalém em 70d.C.;
- 1948 – Estado de Israel;

Fonte: http://www.sohistoria.com.br/resumos/hebreus.php

Resposta dos Exercícios: Egito e Mesopotâmia

Resposta 01: letra d



Resposta 02: letra c



Resposta 03: letra c



Resposta 04: letra d



Resposta 05: letra c



Resposta 06: letra b



Resposta 07: letra a



Resposta 08: letra d



Resposta 09: letra b



Resposta 10: letra a



Resposta 11:
- O rio Nilo foi de suma importância na história do Egito, pois durante os meses de cheia ele transbordava e fertilizava as terras à sua margem, desenvolvendo a agricultura, base econômica dessa civilização.



Resposta 12:
a) A escrita representava, nos primeiros Estados, um conhecimento superior, que contribuiu para facilitar a dominação sociopolítica e cultural da elite (nobreza e classe sacerdotal) sobre a massa essencialmente camponesa.

b) As primeiras civilizações (Egito e Mesopotâmia) foram marcadas por Estados intervencionistas que exerciam, sobre a economia, total controle na organização dos meios de produção (irrigação), como também na utilização da terra. O Estado é, na economia das chamadas "civilizações hidráulicas", o gerenciador da produção fundamentalmente agrária.



Resposta 13: letra d



Resposta 14: letra a

sábado, 30 de julho de 2011

Exercícios: Egito e Mesopotâmia

Egito e Mesopotâmia



01. (FGV-SP) Com relação às civilizações egípcias e mesopotâmicas, é incorreto afirmar:
a) O torno para a fabricação de cerâmica usado no Egito foi, durante séculos, mais lento e ineficiente do que aquele empregado na Mesopotâmia.
b) As técnicas de produção utilizadas pelo Egito faraônico e pela Mesopotâmia se fixaram, em sua maioria, durante o surto de inovações tecnológicas que se estendeu de 3200 a 2700 a.C.
c) Comparando-se o Egito à Mesopotâmia, pode-se constatar certo atraso do primeiro em relação à segunda, onde certas inovações tecnológicas foram introduzidas anteriormente.
d) As atividades agrícolas eram supérfluas na economia egípcia antiga, dada a pouca fertilidade do solo, e de extrema importância na Mesopotâmia, onde se cultivam cereais como o trigo e a cevada.
e) O instrumento baseado no princípio do contrapeso, para a elevação de recipientes com água, foi introduzido no Egito no século XIV a.C., apareceu em um sineto mesopotâmico cerca de seis séculos antes.



02. (Vunesp-SP) Os Estados Teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram, acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque
a) se opunham ao politeísmo dominante na época.
b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio.
c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo mumificado.
d) construíram túmulos, em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade.
e) os camponeses constituíam categoria social inferior.



03. (FCMSC-SP) O período do Cativeiro da Babilônia (586 - 539 a.C.) foi importante na evolução da religião hebraica, pois, graças ao contato com os neobabilônicos, os judeus
a) passaram a conceber Jeová como identificado com seus problemas sociais.
b) ficaram imbuídos de concepções animistas, adorando as forças da Natureza.
c) adotaram a idéia do fatalismo e do caráter transcendental de Deus.
d) abandonaram práticas ligadas à magia, como por exemplo, a necromancia.
e) conceberam Jeová em termos antropomórficos, inclusive com qualidades emocionais próprias dos homens.



04. (Vunesp-SP) Os clamores da revolta e da destruição de Nínive, registrados na Bíblia, devem-se
a) ao pacifismo do povo assírio.
b) às soluções arquitetônicas dos sumérios.
c) ao modo de produção asiático dos caldeus.
d) aos atos despóticos e militaristas dos assírios.
e) à religião politeísta dos mesopotâmicos.



05. (Fuvest-SP) A escrita cuneiforme dos mesopotâmicos, utilizada principalmente em seus documentos religiosos e civis, era
a) semelhante em seu desenho à escrita dos egípcios.
b) composta exclusivamente de sinais lineares e traços verticais.
c) uma representação figurada evocando a coisa ou o ser.
d) baseada em grupamentos de letras formando sílabas.
e) uma tentativa de representar os fonemas por meio de sinais.



06. (Osec-SP) Se um homem negligenciar a fortificação de seu dique, se ocorrer uma brecha e o cantão inundar-se, o homem será condenado a restituir o trigo destruído por sua culpa. Se não puder restituí-lo, será vendido, assim como os seus bens, e as pessoas do cantão de onde a água levou o trigo repartirão entre si o produto da venda. Essa texto faz referência
a) à doutrina de Zoroastro e a seu livro Zend-Avesta.
b) à Lei de Talião e ao Código de Hamurábi.
c) ao Livro dos Mortos.
d) à Sátira das Profissões.
e) ao Hino ao Sol, de Amenófis IV.



07. (EFCA-MG) A mais antiga coleção de normas penais econômicas e civis passou à História da Mesopotâmia com o nome de
a) Código de Hamurábi.
b) Alcorão.
c) Código de Drákon.
d) Lei das Doze Tábuas.
e) Código de Justiniano.



08. (Fuvest-SP) Sobre o surgimento da agricultura - e seu uso intensivo pelo homem - pode-se afirmar que:
a) foi posterior; no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.
b) ocorreu no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu para a Ásia (Índia e China), Europa e, a partir desta, para a América.
c) como tantas outras invenções, teve origem na China, donde se difundiu até atingir a Europa e, por último, a América.
d) ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru).
e) de todas as invenções fundamentais, como a criação de animais, a metalurgia e o comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior progresso material do homem.



09. (Fuvest-SP) A partir do III milênio a.C., desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, Estados teocráticos fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia. Uma explicação para o surgimento é
a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposição de governos autoritários.
b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigação.
c) a influência das grandes civilizações do Extremo oriente, que chegou ao Oriente Próximo por meio das caravanas de seda.
d) a expansão das religiões monoteístas, que fundamentavam o caráter divino da realeza e o poder absoluto do monarca.
e) a introdução de instrumentos de ferro e a conseqüente revolução tecnológica, que transformou a agricultura dos vales e levou à centralização do poder.



10. (Vunesp-SP) O Novo Império Egípcio (entre os séculos XVI e XII a.C.) foi marcado por uma transformação que deu novo rumo, temporário, à vida religiosa da população. O faraó Amenófis IV impôs o culto a um único Deus, Áton, simbolizado pelo disco visível do Sol. Tebas deixou de ser a capital e os bens dos templos de Amon foram confiscados. A reforma religiosa teve caráter político porque visava a
a) limitar o poder dos sacerdotes.
b) abalar a estrutura social vigente.
c) aumentar a autonomia dos nomos.
d) debilitar a influência dos escribas.
e) dividir o poder da casta militar.



11. (Vunesp-SP) O historiador grego Heródoto (484 - 420 a.C.) viajou muito e deixou vivas descrições, com reflexões sobre os povos e as terras que conheceu. Deveu-se a ele a seguinte afirmação:"O Egito, para onde se dirigem os navios gregos, é uma dádiva do rio Nilo". A partir da acima, ofereça subsídios adequados à compreensão da realidade meio físico/ação humana na formação da civilização egípcia.



12. (Fuvest-SP) No antigo Egito e na Mesopotâmia, assim como nos demais lugares onde foi inventada, a escrita esteve vinculada ao poder estatal. Este, por sua vez, dependeu de um certo tipo de economia para surgir e se desenvolver.
Considerando as afirmações acima, explique as relações entre:
a) escrita e Estado;
b) Estado e economia.



13. (Fuvest-SP) O modo de produção asiático pode ser caracterizado exceto por:
a) poder político centralizado, teocrático e sociedade estamental.
b) economia agropastoril, sujeitas às condições geoclimáticas, incluindo o chamado Crescente Fértil.
c) organização fortemente marcada pela religiosidade que, por vezes, contribuiu até mesmo para a centralização política.
d) domínio da religião monoteísta na constituição do Império Persa.
e) traços de originalidade fenícia, pela descentralização política das cidades-estados e economia voltada para o comércio marítimo.



14. (UECE) Sobre o papel do rio Nilo na estruturação da sociedade no Egito Antigo, é correto afirmar que:
a) permitia a atividade econômica e, com suas cheias regulares, garantia a estabilidade político e o domínio simbólico dos faraós
b) sua maior importância era servir de meio de transporte para as tropas que garantiam a supremacia militar dos egípcios em toda a África.
c) suas cheias significavam um momento de instabilidade política e econômica, uma vez que destruíam as colheitas e provocavam fome generalizada.
d) a capacidade e o volume de água não eram aproveitados pelos egípcios, que se limitavam nas vazantes a esperar a próxima cheia.
MESOPOTÂMIA


A estreita faixa de terra localizada entre os rios Tigre e Eufrates foi chamada pelos Gregos, na Antiguidade, de Mesopotâmia, isto é, "terra entre os rios".
Entre os povos temos: Sumérios, os Babilônios, os Hititas, os Assírrios e os Caldeus.



A sociedade mesopotâmica era dividida em estamentos. Os estamentos eram camadas sociais, nas quais a posição social dos individuos dependia do nacimento. Os sacerdotes, os aristocratas, os militares e os comerciantes formavam os estamentos da minoria. A maioria da população era formada pelos artesãos, camponeses e escravos.
Na Mesopotâmia havia um entrelaçãmento entre politica e religião. Os reis exerciam as funções de sumo sacerdote, supremo juiz e comandante militar.

Os mesopotâmios adoravam diversas divinidades e acreditavamque elas eram capazes de fazer tanto o bem quanto o mal. As divinidades representavam os elementos da natureza, como o vento, a água, a terra, o sol, etc. Os animais eram sacrificados nos cultos religiosos. Cada cidade tinha um deus próprio, e, quando uma alcançava predomínio político sobre as outras, seu deus também se tornavam mais cultuado.

No tempo de Hamurábi, por exemplo, o deus Marduc da Babilônia foi adorado por todo o império.
A divinidade feminina mais importante era Ishtar, a deusa da natureza e a da fecundidade.
Cada cidade mesopotâmica pertencia a um deus, representado pelo rei. A autoridade do rei estendia-se a todas as cidades. Ele era auxiliado por ministros, sacerdotes e funcionarios. Legislava em nome das divinidades, assegurava as praticas religiosas, zelava pela defesa de seus dominios, protegia eregulamentava a economia. As principais atividades econômicas eram a agricultura e comécio. Os mesopotamicos desenvolveram também a tecelagem, fabricavam armas, e objetos de metal. Os comerciantes andavam em caravanas, levando seus produtos aos países visinhos e às regiões mais distantes.



A vida nômade, em caravanas, foi uma característica dos povos mesopotâmicos.Ainda hoje podem-se ver tendas armadas em varias regiões diferentes. Os povos que nelas viven, são pequenos comerciantes. 

O LEGADO MESOPOTÂMICO
Devemos aos mesopotâmicos vários elementos de nossa civilização. Vejamos alguns:
*o ano de 12 meses e a semana de 7 dias;
*a divisão do dia em 24 Horas;
*a crença nos horóscopos e os 12 signos do zodíaco
 
*hábito de fazer o plantio de acordo com as fazes da lua;

*o círculo de 360 graos;
*o processo aritmético da multiplicação.


Assírios

O povo assírio viveu na antiga Mesopotâmia, região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates. Sua capital, nos anos mais prósperos, foi Nínive, numa região que hoje pertence ao Iraque. O Império assírio abrange o período de 1700 a 610 a.C, mais de mil anos.
Os assírios eram fereozes guerreiros e usavam sua grande força militar para expandir seu Império. Libertando-se dos sumérios, conquistaram grande parte do seu território, mas logo caíram em poder dos babilônios, um povo que morava ao sul da Mesopotâmia.
O Império Assírio conheceu seu período de maior glória e prosperidade durante o reinado de Assurbanipal (até 630 a.C). Cobravam pesados impostos dos povos vencidos, o que os levava a revoltarem-se continuamente.

Babilônicos

Uma das primeiras cidades construídas no mundo, é mencionada em documentos escritos há mais de 5000 anos a.C.
Foi edificada numa parte do mundo onde nasceram as mais velhas civilizações, nas margens do rio Eufrates, no Iraque, no Vale da Mesopotâmia.
Cresceu em importância há 4.000 anos, quando um grande rei, Hamurabi, governou-a. Conquistou ele todas as cidades e tribos ao redor e dirigiu sabiamente o seu reino. Suas leis, escritas em caracteres cuneiformes, em blocos de barro, foram descobertas por arqueólogos. Outros desses blocos demonstraram que a Babilônia devia ter sido, então, uma cidade com muitas casas confortáveis e templos magnificentes.

Fontes: http://www.tg3.com.br/mesopotamia/historia_mesopotamia.htm
             http://projetoleiah.tripod.com/resumo/locais/mesopot1.htm

Gabarito dos Exercícios: Egito Antigo

Resolução:

01. O calendário, fundamental para o desenvolvimento das práticas agrícolas, e os cálculos matemáticos, essenciais para a construção de canais, diques e principalmente templos e túmulos.
02. E03. E04. D05. C
06. B07. A08. D09. E

domingo, 24 de julho de 2011

Exercícios: Egito Antigo

Questões:

01. (FAAP) A Astronomia e a Matemática foram os primeiros ramos da ciência que ocuparam a atenção dos
egípcios. Ambas se desenvolveram com fins práticos. Cite dois resultados para os quais essas ciências deram sua contribuição.


02. (PUC) A atuação do Estado na vida econômica dos povos da Antigüidade Oriental, principalmente
em relação à agricultura, foi bastante acentuada, sendo justificada por eles como:

a) forma de garantir a produção de gêneros de primeira necessidade sem excedentes lucrativos;
b) necessária para assegurar as provisões para consumo do Exército;
c) decorrente da necessidade de controlar a produção em tempo de guerra;
d) única maneira de garantir a distribuição eqüitativa da riqueza entre os súditos;
e) responsabilidade atribuída aos governantes para zelarem pelo bem comum.


03. (FUND. CARLOS CHAGAS) No Novo Império Egípcio (1580 - 525 a. C.), a revolução promovida por
Amenófis IV (também chamado Akhnaton) teve grande significado porque consistiu na:

a) expulsão dos hicsos, povo semita que dominava o Egito desde o Antigo Império;
b) unificação das diferentes províncias - nomos - evitando assim a fragmentação do Estado;
c) realização de modificações na estrutura social do Egito, para eliminar as oligarquias agrárias;
d) promoção de ampla reforma agrária, de modo a atenuar a miséria dos camponeses;
e) introdução de uma religião monoteísta, a fim de limitar a influência política dos sacerdotes.


04. (OSEC)
I. ( ) "Estes nomos eram cidades-Estados, nas quais se iniciou a dissolução da propriedade
coletiva, com o surgimento, no interior de cada um, de uma espécie de aristocracia, proprietária das melhores terras."

II. ( ) "Era o estado, personificado na figura do chefe supremo, que construía os grandes canais de
irrigação, como meio de desenvolver a agricultura, dirigindo para esse fim o trabalho excedente das comunidades."

III. ( ) "Tivemos também a cristalização das camadas sociais, tendo-se formado uma poderosa burocracia estatal (administrativa e religiosa) que tornou seus cargos hereditários."

IV. ( ) "Essa reforma religiosa, que estabeleceu o monoteísmo no Egito, teve por finalidade enfraquecer o poder dos sacerdotes de Amon, que representavam um perigo para a Monarquia."

Os textos acima estão ligados, respectivamente:

a) a Amenófis IV; à estratificação social dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; ao reinado de
Ramsés II; à unificação política do Egito;

b) à formação do Império Assírio; ao regime político dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; a
Amenófis IV; à formação do Novo Império Egípcio;

c) à formação do Império Egípcio; a Amenófis IV; à estratificação social dos impérios teocráticos
com agricultura de regadio; à conquista do Egito pelos hicsos;

d) à formação dos reinos egípcios; ao regime político dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; à
estratificação social dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; a Amenófis IV;

e) ao regime político dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; à formação do império egípcio; a
Amenófis IV; à implantação do monoteísmo judaico no Egito.


05. Os Estados teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e
peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque:

a) se opunham ao politeísmo dominante na época;
b) seus deuses, sempre prontos a castigar os pecadores, desencadearam o Dilúvio;
c) depois da morte, a alma podia voltar ao corpo mumificado;
d) construíram túmulos em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade;
e) os camponeses constituíam a categoria social inferior.


Nas questões 06 a 08, utilize o código:

a) Se I, II e III forem corretas.
b) Se I, II e III forem incorretas.
c) Se apenas I e II forem corretas.
d) Se apenas I e III forem corretas.
e) Se apenas II e III forem corretas.

06. I. No Egito Antigo, a agricultura era uma atividade privada.
II. Os egípcios desenvolveram princípios arquitetônicos de grande uso nos tempos atuais.
III. O culto dos vegetais e objetos inanimados foi o mais intenso entre os egípcios.


07. I. Nenhuma civilização antiga encontrou-se, como a do Egito, em condições tão favoráveis para
viver isolada e ao abrigo das influências estrangeiras.

II. A monarquia de origem divina encontrou no Egito sua mais enérgica expressão e conseqüências mais extremas.

III. O felá era utilizado no Egito para todo tipo de trabalho, desde os campos do faraó ou dos templos até
a construção de pirâmides.


08. I. O chamado "Novo Império" caracterizou-se por profundas transformações nas relações do Egito com
os povos vizinhos e por um questionamento de sua própria civilização.

II. Garantir a presença efetiva do Egito na Ásia Menor foi o objetivo dos soberanos desse
período, preocupados com a enorme instabilidade política daquela região.

III. Na Ásia, os faraós tebanos adotaram uma política de descentralização, conservando as estruturas
locais ao mesmo tempo em que substituíam, por militares egípcios, os cargos de mando no Exército.


09. (FAC. MED. AMIN) "Salve, ó Nilo (...) regas a terra em toda parte, ó deus dos grãos, senhor dos peixes,
produtor do trigo e da cevada (...) Logo tuas águas se erguem (...) todo ventre se agita, o dorso é
sacudido de alegria e os dentes rangem."

O trecho acima celebra:

a) o Egito, região quente e seca como o Saara;
b) a crença numa vida de além-túmulo e as dores do parto;
c) o relativo isolamento do vale, limitado pelos desertos da Arábia e da Líbia;
d) as nascentes desconhecidas do Rio Nilo;
e) o poder criador do regime das cheias e das vazantes do rio Nilo, que deixavam no solo um lodo de
grande fertilidade.


Fonte: http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-historia/o-antigo-egito

Resumo: Egito Antigo

O Egito é uma dádiva do Nilo, disse Heródoto. A dependência que esta civilização apresenta em relação ao Nilo é absoluta. Suas cheias são mais regulares e menos devastadoras que as cheias da Mesopotâmia, justificando obras menos complexas e de caráter tardio. As barreiras naturais do deserto também foi o motivo de um exército mais rústico e menos agressivo. A ocupação do vale por grupos autônomos, denominados nomos, deu-se durante o neolítico, e para melhor execução de obras hidráulicas (mão de obra) houve uma unificação política, em aproximadamente 3 500 a.C., dos Reinos do Baixo Egito (região do Delta) e no Alto Egito (abaixo de Mênfis). Em 3 200 a.C., Menés (ou Narmer), governante do Alto Egito, impôs a unificação dos reinos e tornou-se o primeiro faraó fundando a primeira das trinta dinastias.

•Antigo Império (3 200 a 2 300 a.C.):Como a capital era Tínis, esse período ficou conhecido também com Tinita e após a mudança da capital para a cidade de Mênfis (mais ao norte), em 2 800 a.C., passou a se chamar Menfita. Os sucessores de Menés organizaram um sistema monárquico, despótico e altamente burocratizado de caráter teocrático. O rei-deus era supremo e todos os outros eram seus servos. Foi aproximadamente entre 2 700 e 2 600 a.C. que construíram as grandes pirâmides em Gisé. Depois dessas monumentais construções, os gastos para sua manutenção tornaram-se insustentáveis. Os faraós perderam o poder e com eles a centralização política, voltando à mão dos nomarcas. O Egito passa, então, por um período intermediário, onde a paz e a prosperidade foram coisas raras.

 •Médio Império (2 000 a 1 750 a.C.): O faraó recupera o poder, Tebas é a nova capital (Vale dos Reis) e os faraós da XII dinastia ampliaram as obras de irrigação devolvendo a prosperidade ao Egito. Apesar dessa prosperidade, os Hicsos, oriundos da Ásia menor, com toda sua superioridade bélica invadem o Egito e reinam no delta por quase dois séculos, mantendo os faraós isolados em Tebas. Nessa época também houve a invasão dos hebreus (semitas).

•Novo Império (1 580 a 1 100 a.C.): Após a expulsão dos hicsos em 1 580 a.C. por Amosis I, houve o despertar de um sentimento nacionalista e militarista que submeteu os hebreus à escravidão até 1 250 a.C. no episódio conhecido como Êxodo. Foi o apogeu do Egito como maior império do mundo, Tutmés III (1 480 a 1 448 a.C.) deu ao império a maior expansão territorial, até o Eufrates e Ramsés II (1 292 a 1 225 a.C.) derrotou os hititas na batalha do Kadesh, assegurando o domínio territorial sobre a Palestina e a Síria. As novas riquezas obtidas possibilitaram a construção de magníficos templos em Luxor e Karnak, conhecido como a morada dos deuses. Foi durante o novo império que houve a reforma religiosa monoteísta (1 350 a.C.), realizada por Amenófis IV (1 377 a 1 358 a.C.), que mudou seu nome para Akhenaton (aquele que agrada a Aton), anulada após sua morte.  

•Baixo Império (1 100 à 525 a.C.) e o Renascimento Saíta: Após 1 100 a.C. ocorreu um longo período de decadência com conquista de diversos povos, inclusive os Assírios em 622 a.C sob Assurbanipal. Psamético I, governante da cidade de Saís, liberta o país dos assírios, dando início ao último período de independência do Egito que posteriormente (525 a.C.) foi conquistado pelos persas sob Cambises virando uma mera província desses.

Aspectos econômicos e sócio-culturais do Egito:A agricultura de ragadio foi a principal atividade econômica no Antigo Egito. É chamada assim por estar diretamente relacionada às obras hidráulicas. O Estado comandava as atividades produtivas uma vez que era detentor das terras. A população camponesa vivia numa estrutura repressiva de servidão coletiva (corvéia real) pagando impostos em produtos ou em trabalho ao faraó. Não havia especializações produtivas regionais e o território era auto-suficiente com relação às matérias primas básicas. O Estado não se monetarizou e os objetos eram trocados por objetos. Os artesãos trabalhavam apenas para enfeitar os palácios e adornos pessoais. Sociedade marcada pelo imobilismo tendo uma estrutura piramidal dividida rigidamente em camadas: I – Faraó e sua família; II – Sacerdote, alto burocratas e aristocratas (descendentes dos antigos nomarcas); III – Militares e escribas; IV – Artesãos e comerciantes; V – Camponeses e escravos (pouco numerosos, geralmente prisioneiros de guerra). A religião tinha caráter politeísta e antropozoomórfico e a crença de vida após a morte desenvolveu o culto aos mortos e às técnicas de mumificação. O Egito desenvolveu três tipos de escrita, a hieroglífica (sagrada e originária do período pré-dinástico), hierática (documentos administrativos) e demócrita (caráter popular e simplificado). A decifração da escrita egípcia foi obra de Champollion graças à Pedra da Rosetta, que, descoberta por um soldado de Napoleão em 1 799, continha o mesmo texto em grego, hieroglífico e Demócrito. Foi escrita em 196 a.C., decifrada em 1 822 d.C. e em seu conteúdo tinha uma homenagem a Ptolomeu.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/history/1731603-hist%C3%B3ria-egito-antigo/#ixzz1T3FN9TLp

sábado, 18 de junho de 2011

Exercícios: Segunda Guerra Mundial

Questões:

01. (UNITAU) O fato concreto que desencadeou a Segunda Guerra Mundial foi:

a) a saída dos invasores alemães do território dos Sudetos, na Checoslováquia;

b) a tomada do "Corredor Polonês" que desembocava na cidade-livre de Dantzig (atual Gdanki), pelos italianos;

c) a invasão da Polônia por tropas nazistas e a ação da Inglaterra e da França em socorro de sua aliada,
declarando guerra ao Terceiro Reich;

d) a efetivação do "Anschluss", que desmembrou a Áustria da Alemanha;

e) a invasão da Polônia por tropas alemãs, quebrando o Pacto Germano-Soviético.


02. (FUVEST) "Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior." (Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941)

A afirmativa acima confirma a continuidade latente de problemas não solucionados na Primeira Guerra Mundial, que contribuíram para alimentar antagonismos e levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial.

Entre esses problemas, identificamos:

a) o crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de
investimentos;
b) o desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com abertura para o Ocidente;
c) os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da Alsácia-Lorena;
d) a oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraquecendo todo tipo de nacionalismo;
e) a divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de expansão marítima.


03. (UFPE) Em torno de fatos relacionados com a Segunda Guerra Mundial, estabeleça a correspondência:

1. Blitzkrieg ( ) Guerra relâmpago.
2. Kamikaze ( ) Cidade arrasada pela bomba atômica.
3. A Grande Aliança ( ) Piloto suicida utilizado pela aviação japonesa.
4. As nações do Eixo ( ) Inglaterra, União Soviética e Estados Unidos.
5. Nagasaki ( ) Japão, Itália e Alemanha.

a) 2, 3, 5, 4 e 1
b) 1, 2, 5, 4 e 3
c) 1, 5, 2, 4 e 3
d) 1, 5, 2, 3 e 4
e) 4, 5, 2, 3 e 1


04. (UFPE) Em 24 de outubro de 1985, chefes de Estado, reunidos em Nova Yorque, comemoraram o 50°
aniversário da Organização das Nações Unidas - ONU. O que representa essa organização?

a) Uma associação dos países do Ocidente para o enfrentamento com os países do Oriente.
b) A vitória da Liga das Nações, vigente durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais.
c) O fim da Guerra Fria entre o mundo capitalista e o mundo comunista.
d) A descolonização da América e da África e o respectivo engajamentos políticos dos dois continentes.
e) Uma força internacional acima das nações, na defesa da paz mundial, dos direitos do homem e da igualdade dos povos.


05. (UFMG) No período de 1948 e 1952, mudanças na conjuntura internacional obrigaram os EUA a alterar sua política em relação ao Japão. Essa alteração ocasionou o fim da intervenção americana naquela país.

Assinale a alternativa que apresenta fatores que motivaram a alteração da política americana em relação ao
Japão:

a) A ascensão de Nikita Kruchev na URSS e a invasão da Hungria pelos soviéticos.
b) O advento da guerra fria e a Revolução Chinesa.
c) O macartismo e a criação do Kominform.
d) O surgimento da Cortina de Ferro e o conflito Tito-Stalin.
e) Os conflitos da Coréia e do Vietnã.


06. (PUCC) Entre as guerras resultantes do fim da polarização do mundo entre duas grandes potências, pode-se citar a que envolve:

a) católicos e protestantes
b) sul-africanos e ingleses
c) cubanos e americanos
d) sérvios e bósnios
e) árabes e judeus


07. (UEMT) A Segunda Grande Guerra (1939 - 1945) adquiriu caráter mundial a partir de 7 de dezembro de 1941, quando:

a) os russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos;
b) os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África;
c) os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor;
d) os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da Ásia;
e) os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo.


08. (UFRN) Em relação à Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que:

a) Hitler empreendeu uma implacável perseguição aos judeus, que resultou na morte de seis milhões de pessoas;
b) os norte-americanos permaneceram neutros na guerra até 1941, quando bombardearam Hiroshima e Nagasaki;
c) de Gaulle foi o chefe do governo de Vichy;
d) com o ataque alemão a Pearl Harbor, os norte-americanos resolveram entrar na guerra;
e) a Crise de 1929 nada teve a ver com a Segunda Guerra Mundial.


09. Os Estados Unidos iniciaram sua participação na Segunda Guerra Mundial motivados pelo(a):

a) invasão da França por tropas italianas;
b) política de implantação do Plano Marshall, que favorecia a industrialização do país;
c) afundamento, no Oceano Pacífico, de navios de países aliados, como o Brasil;
d) ataque japonês à base naval americana de Pearl Harbor;
e) apoio dado pela Onu aos países latino-americanos participantes do conflito.


10. Assinale a alternativa errada no contexto da Segunda Guerra Mundial:

a) A anexação da Albânia pelas tropas fascistas italianas.
b) A invasão, pelos japoneses, de regiões chinesas de grande importância econômica.
c) A vitória alemã na batalha de Stalingrado, que consolidou a hegemonia alemã.
d) A anexação da região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pelos alemães.
e) A crise do Corredor Polonês, que culminou com a invasão da Polônia por tropas nazista.

Resumo: Segunda Guerra Mundial

Introdução : As causas da Segunda Guerra Mundial

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.

Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O Início

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).

Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:

- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.
- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.
- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.
- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

Final e Consequências

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

bomba atômica Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.

Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/segundaguerra/

Gabarito dos Exercícios: Brasil Contemporâneo

Resolução:

01. D
02. E
03. B
04. A
05. C
06. A
07. A
08. C
09. C
10. E

Geração Coca-cola - Legião Urbana

Geração Coca-Cola
Legião Urbana


Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês nos empurraram
Com os enlatados dos USA, de 9 às 6.

Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês.

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola.

Depois de vinte anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser?

Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis.

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola.

Depois de vinte anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser?

Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis.

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Alagados - Paralamas do Sucesso

Músicas do Período Ditatorial - Vai Passar

Vai Passar

Chico Buarque

Composição : Chico Buarque e Francis Hime

 
Vai passar nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar
Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo página infeliz da nossa história,
passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia a nossa pátria mãe tão distraída
sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos erravam cegos pelo continente,
levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval,
o carnaval, o carnaval
Vai passar, palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
e os pigmeus do boulevard
Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade até o dia clarear
Ai que vida boa, ô lerê,
ai que vida boa, ô lará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai que vida boa, ô lerê,
ai que vida boa, ô lará
O estandarte do sanatório geral... vai passar

Músicas do Período Ditatorial - Pelas Tabelas


Pelas Tabelas 

Intérprete: Roberta Sá

Composição: Chico Buarque

Ando com minha cabeça já pelas tabelas
Claro que ninguém se toca com a minha aflição
Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela
Eu pensei que era ela puxando o cordão

Oito horas e danço de blusa amarela
Minha cabeça talvez faça as pazes assim
Quando eu vi a cidade de noite batendo as panelas
Eu pensei que era ela voltando pra
Minha cabeça de noite batendo panelas

Provavelmente não deixa a cidade dormir
Quando vi um bocado de gente descendo as favelas
Eu achei que era o povo que vinha pedir
A cabeça de um homem que olhava as favelas
Minha cabeça rolando no Maracanã

Quando vi a galera aplaudindo de pé as tabelas
Eu jurei que era ela que vinha chegando
Com minha cabeça já pelas tabelas
Claro que ninguém se toca com a minha aflição
Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela
Eu pensei que era ela puxando o cordão

Oito horas e danço de blusa amarela
Minha cabeça talvez faça as pazes assim
Quando eu vi a cidade de noite batendo as panelas
Eu pensei que era ela voltando pra
Minha cabeça de noite batendo panelas

Provavelmente não deixa a cidade dormir
Quando vi um bocado de gente descendo as favelas
Eu achei que era o povo que vinha pedir
A cabeça de um homem que olhava as favelas
Minha cabeça rolando no Maracanã

Quando vi a galera aplaudindo de pé as tabelas
Eu jurei que era ela que vinha chegando
Com minha cabeça já numa baixela
Claro que ninguém se toca com a minha aflição

Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela
Eu pensei que era ela puxando o cordão
Com minha cabeça já pelas tabelas

Ando com minha cabeça já pelas tabelas
Ando com minha cabeça
Ando com minha cabeça
Ando com minha cabeça já numa baixela
Ando com minha cabeça
Ando com minha cabeça
Ando com minha cabeça batendo panelas

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Exercícios: Brasil Contemporâneo

01. (MACKENZIE) O governo Juscelino Kubitschek foi responsável:

a) pela eliminação das disparidades regionais;
b) pela queda da inflação e da dívida externa;
c) por uma política nacionalista e de rejeição ao capital estrangeiro;
d) pela entrada maciça de capitais estrangeiros e a internacionalização de nossa economia;
e) por práticas antidemocráticas como a violenta repressão às rebeliões de Jacareacanga e Aragarças;


02. Quais os partidos políticos que dominaram a vida parlamentar brasileira durante o período democrático de 1946 e 1964?

a) PTB, UDN e PCB
b) PL, UDN e PSD
c) PDS, MDB e PCB
d) PSB, UDN e PTB
e) PSD, UDN e PTB


03. (UFS) No Governo de Juscelino Kubitschek, a base do seu programa administrativo era constituído do trinômio:

a) saúde, habitação e educação;
b) estradas, energia e transporte;
c) indústria, exportação e importação;
d) agricultura, pecuária e reforma agrária;
e) comércio, sistema viário e poupança.


04. (UNIP) O projeto nacional desenvolvimentista implicou a substituição das importações e foi implementado, principalmente, no governo do presidente:

a) Juscelino Kubitschek
b) Jânio Quadros
c) General Emílio Médici
d) Marechal Costa e Silva
e) General Eurico Dutra.


05. (UFPA) A crise gerada pela renúncia do presidente Jânio Quadros foi temporariamente controlada em 1961 através:

a) das reformas de base com vistas à modernização do País;
b) do Ato Institucional número 5 e o fechamento total do regime;
c) da emenda parlamentarista, que possibilitou a posse do presidente João Goulart, conciliando setores em confronto;
d) do Golpe Militar, provocando a queda do governo Goulart;
e) da convocação de novas eleições, desfazendo o clima de acirramento da oposição entre esquerda e direita.


06. O Parlamentarismo funcionou nas seguintes épocas no Brasil:

a) No governo de D. Pedro II e no governo de João Goulart.
b) No primeiro Império - Governo de D. Pedro II.
c) No governo de Getúlio Vargas após 1937.
d) Logo após a Proclamação da República.
e) Nos primeiros três anos da Ditadura Militar iniciada em 1964.


07. (UFS) No Brasil, os anos de 1954 com o suicídio de Vargas, 1961 com a renúncia de Jânio e 1964 com a deposição de Jango, são datas que marcam os momentos críticos do:

a) populismo
b) parlamentarismo
c) municipalismo
d) tenentismo
e) federalismo


08. Em 06 de janeiro de 1963, realizou-se o plebiscito que reuniu os votos de mais de 12 milhões de cidadãos. Após o resultado do plebiscito, Goulart assumiu plenamente o poder presidencial. Que questão foi discutida no plebiscito acima citado?

a) A validade da eleição de João Goulart.
b) A implementação das reformas de base por Jango.
c) O sistema de governo (presidencialista X parlamentarista).
d) A renúncia do presidente Jânio Quadros.
e) A Lei de Remessa de Lucros, reforma urbana e tributária.


09. (UNIFENAS) Os governos de 1964 e 1968 caracterizaram-se por:

a) pluripartidarismo e Lei de Segurança Nacional;
b) bipartidarismo e balança comercial positiva;
c) aumento do setor tecnoburocrático e uma crescente participação do Estado na economia;
d) reforma constitucional e um crescimento das pequenas e médias empresas;
e) anistia política e uma melhor distribuição de renda.


10. (UNESP) Leia os seguintes versos:

Sobre a cabeça os aviões
sob os meus pés os caminhões
aponta contra os chapadões
meu nariz

Eu organizo o movimento
eu oriento o carnaval
eu imagino o monumento
no planalto central
do país

Esses são versos iniciais da canção de Caetano Veloso que constituiu a matriz estética de um movimento musical do final da década de 60, de curta duração, em que, segundo estudiosos, "a preocupação política foi deslocada da área da revolução social para o eixo da rebeldia, da intervenção localizada, da política concebida enquanto problemática cotidiana ligada à vida, ao corpo, ao desejo, à cultura em sentido amplo". (Heloisa Buarque de Holanda e Marcos A. Gonçalves, Cultura e participação nos anos 60)

Esse movimento musical é conhecido como:

a) Bossa Nova
b) Concretismo
c) Primitivismo
d) Antropofagias
e) Tropicalismo

Fonte: http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-historia/brasil-contemporaneo

Resumo: A ditadura militar

Introdução
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.

O golpe militar de 1964
A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.
Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.

Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.
No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.

Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.

O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.

GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)
Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária.
Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.
Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.
O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.

GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)
Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil.
Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar.
A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.
No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.

GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)
Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).
Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".
No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.

GOVERNO MEDICI (1969-1974)
Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.
Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.

O Milagre Econômico
Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.
Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.

GOVERNO GEISEL (1974-1979)
Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.

Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.
Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.
Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.

GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)
A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.
Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).
A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.

No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

Fonte: http://profricardocosta.blogspot.com/2009/11/esquema-ditadura-militar-de-1964-1985.html

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