sábado, 12 de março de 2011

Exercícios: Independência do Brasil

01. (UFAL) Entre as causas políticas imediatas da eclosão das  lutas pela independência das colônias espanholas da América, pode-se apontar:

a) a derrota de Napoleão  Bonaparte na Batalha de Waterloo;
b) a formação da Santa Aliança;
c) a imposição de José Bonaparte no trono espanhol;
d) as decisões do Congresso de Viena;
e) a invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal e a coroação de D. João VI no Brasil.
                                
                               
02. A independência do Brasil e das colônias espanholas na América tiveram como elemento comum:
                                
a) as propostas de eliminação do regime escravista imposto pela metrópole;
b) o caráter pacífico, uma vez que não ocorreu a fragmentação política do antigo bloco colonial ibérico;
c) os efeitos do expansionismo napoleônico, responsável direto pelo rompimento dos laços coloniais;
d) o objetivo
de manter o livre-comércio, como um primeiro passo para desenvolver a industrialização na América;
e) a efetiva participação popular, uma vez que as lideranças
políticas coloniais defendiam a criação de Estados democráticos na América.


03. (MACKENZIE) O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:

a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios;
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência;
c) evitas a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma;
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas;
e) promover um governo liberal e descentralizado através da Constituição de 1824.


04. A maior razão brasileira para romper os laços com Portugal era:

a) evitar a fragmentação do país, abalado por revoluções anteriores;
b) garantir a liberdade de comércio, ameaçada pela política de recolonização das Cortes de Lisboa;
c) substituir a estrutura colonial de produção e desenvolver o mercado interno;
d) aproximar o país das repúblicas platinas e combater a Santa Aliança;
e) integrar as camadas populares ao processo político e econômico.


05. A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:

a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador;
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular;
c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra;
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do País;
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos.


06. (UCSAL)

I. Aparecimento do capitalismo industrial em substituição ao antigo e decadente capitalismo comercial.

II. Tradução em dois planos do processo capitalista: abertura das áreas coloniais à troca internacional e eliminação do trabalho
escravo.

III. Transferência da família real para o Brasil e abertura dos portos.

Os itens acima sintetizam algumas razões que respondem, no Brasil,  pela:

a) eliminação da importação
b) decadência da mineração
c) colonização portuguesa
d) independência política
e) expansão territorial


07. A respeito da Independência do Brasil, é válido afirmar que:

a) foi um arranjo político que preservou a monarquia como forma de governo e também os privilégios da classe proprietária;
b) as camadas senhoriais, defensoras do liberalismo político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas a alteração das estruturas econômicas;
c) foi um processo revolucionário, pois contou com intensa participação popular;
d) o liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos escravos;
e) resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu nacionalismo.


08. A Independência do Brasil:

a) rompeu o processo histórico;
b) adaptou a estrutura política do país às conveniências da aristocracia rural;
c) acelerou o processo de modernização econômica;
d) representou um sério golpe na economia escravista;
e) representou um retrocesso político, devido à forma monárquica de governo adotada.


09. O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:

a) essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
b) figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;
c) mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
d) manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;
e) totalmente independente, tomando para si liderança
do processo, dando à independência um caráter revolucionário.


10. O processo de emancipação política brasileiro:

a) tendeu a seguir o exemplo da América Espanhola, quer dizer, da Independência da Bolívia, Venezuela e Peru;
b) contou com grande participação popular, principalmente de negros e mulatos do Nordeste, que viviam maior opressão;
c) marginalizou os elementos populares, e manteve as estruturas sociais e econômicas do período colonial;
d) foi completado com o grito do Ipiranga, em 7 de setembro, com a decisiva participação de D. Pedro;
e) somente foi consolidado após um ano de guerra contra Portugal, uma vez que a Metrópole não aceitou a ruptura.


Fonte: http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-historia/movimento-da-independencia

Exercícios: Vinda da Corte Portuguesa ao Brasil

01. A elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves (1815) dá uma forma jurídica e política à realidade da mudança da Corte, reconhecendo uma situação de fato, projetando-a no interior, em todas as capitanias como unidade de poder..."
Segundo Raymundo Faoro, em Os Donos do Poder, a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, quando o Brasil era sede da monarquia portuguesa, contribuiu decisivamente para:

a) a unidade política e territorial mantida após a proclamação da Independência do Brasil;
b) o desencadear de sangrentas lutas em todo o país, que culminaram em convulsões sociais;
c) o afastamento dos ingleses, face às determinações reais proibindo a instalação da manufaturas no país;
d) a preservação do Pacto Colonial com o monopólio do comércio na defesa dos interesses da Metrópole;
e) o enfraquecimento do princípio do "equilíbrio europeu", definido pelo Congresso de Viena, que favorece
especialmente a Inglaterra.


02. São ocorrências da conjuntura européia do final do século XVIII e início do século XIX, exceto:

a) a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil;
b) a decretação do Bloqueio Continental por Napoleão Bonaparte;
c) a destruição da esquadra inglesa na batalha de Traflagar;
d) a assinatura da Convenção Secreta entre Portugal e Inglaterra;
e) a invasão da Espanha pelos franceses.


03. (FUND. CARLOS CHAGAS) O translado do governo português para o Brasil (1806) decorreu, entre outros fatores:

a) da ameaça de destruição da Monarquia em Portugal pela Espanha de Fernando VII;
b) da fuga de D. João à Revolução Constitucionalista do Porto;
c) da necessidade de manter a sobrevivência do Sistema Colonial;
d) das imposições do Tratado de Methuen sobre Portugal;
e) do conflito entre a Inglaterra e o expansionismo napoleônico.


04.
"Após o tratado, pelo regime de virtual privilégio do comércio britânico, ficou sendo o seguinte o estado legal das relações mercantis no Brasil: livres, as mercadorias estrangeiras que já tivessem pago direitos em Portugal, e bem assim os produtos da maior parte das colônias portuguesas; sujeitas à taxa de 24% "ad valorem" as mercadorias estrangeiras diretamente transportadas em navios estrangeiros; sujeitas à taxa de 16% as mercadorias portuguesas, e também as estrangeiras importadas sob pavilhão português; sujeitas à taxa de 15% as mercadorias britânicas importadas sob pavilhão britânico, ou português." (Lima, Oliveira - D. João VI no Brasil)

O acontecimento histórico abordado no texto
está diretamente relacionado com:

a) a abertura dos portos brasileiros às nações amigas
em 1808;
b) o repúdio à manutenção do Pacto Colonial;
c) o Tratado de Comércio e Navegação de 1810, celebrado entre Inglaterra e Portugal;
d) o processo de emancipação política do Brasil, iniciado em 1810;
e) a independência da economia portuguesa em relação aos interesses capitalistas britânicos.


05. (MACKENZIE) Podem ser consideradas características do governo joanino no Brasil:

a) a assinatura de tratados que beneficiam a Inglaterra e o crescimento do comércio externo brasileiro devido à extinção do monopólio;

b) o desenvolvimento da indústria brasileira graças às altas taxas sobre os produtos importados;

c) a redução dos impostos e o controle do déficit em função da austera política econômica praticada pelo governo;

d) o não envolvimento em questões externas sobretudo de caráter expansionista;

e) a total independência econômica de Portugal com relação à Inglaterra em virtude de seu acelerado desenvolvimento.


06. (FUVEST) O governo de D. João VI no Brasil, entre outras medidas econômicas, assinou, em 1810, um tratado de comércio com a Inglaterra. Esta decisão estava relacionada:

a) ao crescimento industrial promovido pelo governo português, ao revogar as leis que proibiam a instalação  de fábricas na colônia;

b) à política liberal da Corte Portuguesa que incentivava o livre comércio da colônia com os demais países europeus;

c) ao crescimento do mercado consumidor
brasileiro provocado pelo aumento da produção interna;

d) à política econômica portuguesa que cedia às pressões inglesas para decretar o fim do tráfico negreiro;

e) a acordos anteriores entre os dois países europeus que asseguravam vantagens comerciais aos ingleses.


07. (UNIFENAS) Foram fatos importantes
na política externa de D. João VI, no Brasil:

a) a invasão da Guiana Francesa e a anexação da Província Cisplatina;
b) os tratados de Methuen e Madri;
c) os diversos tratados de limites resolvendo as questões do Acre e do Amapá;
d) a guerra contra a Inglaterra devido à questão Cisplatina;
e) a questão Christie e a guerra contra o Uruguai.


08. (FATEC) Em 1808, após chegar ao Brasil fugindo da invasão francesa, o regente D. João VI decidiu:

a) declarar a libertação dos escravos;
b) anistiar todos os presos das antigas rebeliões nativistas;
c) decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas;
d) proibir a entrada de produtos ingleses na colônia;
e) iniciar a política da imigração.


09. (FUND. CARLOS CHAGAS) O Tratado de Fontainebleau (1807) concorreu para determinar indiretamente a "Inversão Brasileira" - período em que a Corte de Portugal esteve no Brasil (1808 - 1821) - pois, entre outras cláusulas, previa:

a) a extinção da Dinastia Bragantina, com o desmembramento de Portugal;
b) a entrega do comércio externo de Portugal aos exportadores da Inglaterra;
c) a ocupação das colônias de Portugal por tropas sob o comando do general Junot;   
d) a entrega do trono de Portugal a Paulina Bonaparte, irmã de Napoleão;
e) o confisco dos bens dos cidadãos portugueses em favor do tesouro francês.


10. Relacione corretamente:

I.    José da Silva Lisboa                   A. Brasil Reino Unido
II.  Lord Strangford                            B. Abertura dos Portos do Brasil
III. Talleyrand                                   C. Invasão de Portugal
IV. Junot                                          D. Tratados de 1810

a) I - A; II - D; III - C; IV - B   
b) I - B; II - A; III - D; IV - C
c) I - D; II - C; III - B; IV - A
d) I - B; II - D; III - A; IV - C
e) I - A; II - B; III - D; IV - C


Fonte: http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-historia/o-estado-portugues-no-brasil

Resumo - Esquema: Vinda da Corte Portuguesa ao Brasil e Independência

Antecedente: a Família Real no Brasil 

- Napoleão invade Portugal e força a vinda da corte portuguesa ao Brasil
- a Corte portuguesa chega ao Brasil em 1808 (instala-se no Rio de Janeiro)
- A Abertura dos Portos as nações amigas: Inglaterra
- Realizações de D.João: criação do Banco do Brasil, Jardim Botânico, Teatro Real, Imprensa Régia, Escola Médica 


O processo de Independência do Brasil

- portugueses exigem a volta da família real
- D.Pedro fica no Brasil como príncipe regente
- Portugal quer recolonizar o Brasil
- Dia do Fico (9 de janeiro de 1822) 


Independência do Brasil (1822) 

- com o apoio da elite, D.Pedro declara o Brasil independente( 7 DE SETEMBRO DE 1822)
- Poucas mudanças após a Independência: permanece a escravidão / monarquia / povo não participou
- apoio da Inglaterra 


Primeira Constituição do Brasil: A Constituição da Mandioca (1824)

- voto censitário (por rendas)
- poder Moderador do Imperador (absolutista) 


Fonte: http://www.tg3.com.br/independencia/independencia_brasil.htm

Resumo: Vinda da Corte Portuguesa ao Brasil

No século XIX, Napoleão Bonaparte tornou-se soberano do império da França, seu objetivo era apoderar-se de toda a Europa. Para alcançar tal intento devassou o exército de diversos países, porém o mesmo não conseguiu com as forças militares e navais da Inglaterra. Para enfrentar-los, Napoleão decretou o Bloqueio Continental – determinação que vetava os países da Europa de negociar com a Inglaterra.
Neste momento da história, Portugal era governado pelo provável herdeiro da coroa, Dom João. Portugal e Inglaterra eram velhos cúmplices, o que deixou Dom João em uma posição delicadíssima. A situação dele não era nada fácil, o que fazer? ir contra Napoleão e correr o risco de uma invasão francesa ou esperar para ver a Inglaterra invadir o Brasil? Nem uma nem outra atitude era fácil para D. João.
A saída encontrada, em conluio com os ingleses, foi a mudança da comitiva portuguesa para o Brasil. Em novembro de 1807, sob proteção da força naval inglesa, D. João, sua linhagem e a nobreza que o rodeava mudaram-se para o Brasil. Aportaram em território brasileiro cerca de quatorze navios com 15 mil pessoas. Após a chegada da linhagem real, Dom João passou alguns dias em Salvador, quando tomou duas decisões que deram uma injeção de ânimo na economia brasileira: determinou a abertura dos portos aos países amistosos e a autorização para a instalação de indústrias, antes coibida por Portugal.
Surgiram várias fábricas e trabalhos manuais em tecido, mas que não foram adiante devido à confluência dos tecidos ingleses. Entre outros feitos importantes para a economia, pode-se citar a construção de estradas, melhorias nos portos e o ingresso do chá no país. A atividade agrícola voltou a crescer. No início do século XIX, o açúcar e o algodão subiram no ranking das exportações, ficando em segundo lugar, e o café subiu para o topo nas exportações brasileiras.
Após sair de Salvador, o rei foi para o Rio de Janeiro, lá chegando em 08 de março de 1808, transformando a cidade em residência fixa da corte portuguesa. A chegada da família real ao Brasil e sua instalação no Rio de Janeiro trouxeram para a colônia o status de Reino Unido de Algarves. Coube à D. João instituir alguns ministérios, entre eles o da Guerra, da Marinha, da Fazenda e do Interior. Estabeleceu órgãos fundamentais para o bom andamento do governo, como o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, a Junta Geral do Comércio e o Supremo Tribunal. As melhorias não foram só econômicas, mas também culturais e educacionais. A Academia Real Militar, a Academia da Marinha, a Escola Real de Ciências, de Artes e Ofícios, a famosa Academia de Belas-Artes e dois colégios de Medicina e Cirurgia, no Rio de Janeiro e em Salvador, foram algumas das contribuições recebidas com a vinda da realeza para o Brasil. Entre outras benfeitorias, pode-se citar a criação do Museu Nacional, do Observatório Astronômico, a Biblioteca Real – combinação de diversos livros e documentos que vieram de Portugal -, a estréia do Real Teatro de São João e o surgimento do Jardim Botânico.
O Brasil, enquanto colônia, não possuía nenhum meio de comunicação, até então proibido oficialmente, contudo a vinda de D. João mudou essa realidade. Em 10 de setembro de 1808, imprimiu-se o primeiro jornal do país, a Gazeta do Rio de Janeiro. Porém, nem tudo foi glória, os cariocas tiveram que arcar com o alto custo de tudo, além de serem coagidos a doar alimentos e tecidos para manter a mordomia da Corte, que não se importava em esbanjar. A imagem que D. João passa logo que chega não é bem vista por muitos moradores, que se vêem obrigados a ceder seus imóveis privados para que a coroa abrigue todos os que vieram consigo, os que aqui chegaram tiveram carta branca para escolher a residência que melhor lhes conviesse. Feita a escolha, estas casas eram marcadas com as letras P.R, que queriam dizer Príncipe Regente, e a partir daí estipulavam um tempo determinado para que seus moradores as desocupassem.
Foi com o intuito de empregar essas pessoas que D. João criou os órgãos acima citados. O Rio de Janeiro passou por uma grande transformação, expandiu-se, ganhou chafarizes, para que houvesse fornecimento de água, pontes e calçadas, assim a realeza poderia caminhar despreocupadamente. Construíram-se ruas e estradas, e a iluminação pública foi instalada.
Enquanto o Brasil se vangloriava por ter deixado de ser colônia e o Rio de Janeiro se transformava na sede do reino, em Portugal a situação não era das melhores, o povo encontrava-se depauperado em conseqüência da guerra contra Napoleão e o comércio estava em decadência devido à abertura dos portos brasileiros.
Revoltados, os portugueses exigiram, em 1820, a volta de D. João, com a eclosão, ao norte de Portugal, da Revolução do Porto. Pediam também que fossem banidos os administradores estrangeiros e o comércio brasileiro fosse realizado somente pelos mercantes de Portugal. D. João resolveu que a melhor solução para esses problemas era sua volta para Portugal, a qual deu-se em 26 de abril de 1821, porém aqui ficou seu filho, D. Pedro, no papel de governante do Brasil, satisfazendo desta forma não só os portugueses, mas também os brasileiros. O embarque de D. João foi bastante conturbado, pois este decidiu levar consigo o dinheiro e o ouro do Banco do Brasil. Foi necessário D. Pedro determinar que as tropas dessem um fim ao burburinho, evitando desta forma que o navio atracado fosse invadido e revistado. Desta forma, D. João foi-se embora, assim como nosso dinheiro esvaiu direto para os cofres de Portugal.


Fonte: http://www.infoescola.com/historia/a-vinda-da-corte-portuguesa-para-o-brasil/

sexta-feira, 11 de março de 2011

Gabarito do exercício: Incofidência mineira

Resolução




1-B                4-E  
2-D               5 -C
3-E               6 -E
 

 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Exercicio: Incofidência mineira


  1. (FUVEST) A Inconfidência Mineira, no plano das idéias, foi inspirada:

    a) nas reivindicações das camadas menos favorecidas da colônia;
    b) no pensamento liberal dos filósofos da ilustração européia;
    c) nos princípios do socialismo utópico de Saint-Simon;
    d) nas idéias absolutistas defendidas pelos pensadores iluministas;
    e) nas fórmulas políticas desenvolvidas pelos comerciantes do rio de Janeiro.



  1. (FGV) Sobre a Inconfidência Mineira é correto afirmar:

    a) Foi um movimento que contou com uma ampla participação de homens livres não-proprietários e até mesmo de muitos escravos negros.

    b) O clero de Minas Gerais não teve nenhuma participação na conspiração, que tinha uma forte conotação anti-eclesiástica;

    c) Entre os planos unanimemente aprovados pelos conspiradores de Minas estava à abolição da escravatura;

    d) Entre os fatores que influenciaram os "inconfidentes" estavam as "idéias francesas" (o Iluminismo, o Enciclopedismo) e a "justificação pelo exemplo", da Independência Norte-Americana.

    e) Os "inconfidentes" jamais pensaram seriamente em proclamar a Independência do Brasil em relação a Portugal, pretendendo apenas forçar a Coroa a suspender a cobrança da "derrama".


  1. Entre as propostas da Inconfidência Mineira, podemos citar:

    a) a abolição da escravidão no Brasil, mediante a indenização dos proprietários;
    b) a mudança da sede do Governo Brasileiro da província da Bahia para Minas Gerais;
    c) a restrição da produção manufatureira, que impedia a concentração de recursos nas atividades manufatureiras;
    d) o término das concessões especiais à Inglaterra, firmado no Tratado de Comércio e Amizade;
    e) a independência do Brasil e o estabelecimento de um governo republicano.

4.
"Do Caeté a Vila Rica,                 
tudo ouro e cobre!                       
O que é nosso vão levando...
E o povo aqui sempre pobre!                                                     
Noite escura. Duros passos.       
Já se sabe quem foi preso.           
Ninguém dorme. Todos falam,
todos se benzem de medo.          
Passos da escolta nas ruas       
- que grandes passos, no Tempo  
                                                  
Mas o homem que vão levando
é quase só pensamento:
- Minas da minha esperança
Minas do meu desespero
Agarram-me os soldados,
como qualquer bandoleiro
Vim trabalhar para todos,
e abandonado me vejo.
Todos tremem. Todos fogem.
A quem dediquei meu zelo?"

(Cecília Meireles, O Romanceiro da Inconfidência)

Com grande sensibilidade Cecília Meireles recupera aspectos importantes da Conjuração Mineira que:

a) teve a participação exclusiva das camadas médias e pobres da população das Gerais;
b) eclodiu quando aumentaram a produção e a exportação dos metais preciosos;
c) terminou com onze dos conspiradores condenados à pena de morte, pena esta fielmente cumprida;
d) falhou na organização da defesa militar, sendo suas tropas logo derrotadas pelas forças legalistas, o que gerou um clima de pânico em Vila Rica;
e) teve seus participantes punidos de forma diversa, segundo a situação socioeconômica de cada um deles.

5 (Mackenzie-SP) A situação política e econômica, responsável pelo aparecimento da Inconfidência Mineira, pode ser descrita como:
a) Enfraquecimento do fisco, que diante da crise na mineração, abrandava a cobrança de impostos.
b) Apogeu do ciclo do ouro, enriquecimento da sociedade mineira e rejeição das elites às idéias francesas.
c) Fase de declínio da mineração, crescimento da opressão metropolitana e influência das idéias iluministas.
d) Movimento liderado pelas elites empobrecidas, extremamente organizado militarmente e voltado para a
    Solução dos problemas das camadas pobres da população.
e) Revolta das camadas populares oprimidas, sem influência filosófica externa.  



6 (UNESP) Constituem elementos propiciadores da Inconfidência Mineira:
a)       Ampliação do poder da aristocracia, fim do Pacto Colonial e apogeu do ciclo do ouro.
b)      Criação do Estado absolutista, auge do sistema de plantation e intensa atividade da Inquisição.
c)   Disputa pelo monopólio de exploração do ouro entre paulistas e emboabas, elevação dos impostos         repúdio aos princípios do iluminismo.
d)      Independência dos Estados Unidos, invasão napoleônica da Península Ibérica e estagnação da economia aurífera.
e)      Declínio da mineração, aumento da opressão metropolitana e influência das idéias iluministas.  


 

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