Questões:
01. (FAAP) A Astronomia e a Matemática foram os primeiros ramos da ciência que ocuparam a atenção dos
egípcios. Ambas se desenvolveram com fins práticos. Cite dois resultados para os quais essas ciências deram sua contribuição.
02. (PUC) A atuação do Estado na vida econômica dos povos da Antigüidade Oriental, principalmente
em relação à agricultura, foi bastante acentuada, sendo justificada por eles como:
a) forma de garantir a produção de gêneros de primeira necessidade sem excedentes lucrativos;
b) necessária para assegurar as provisões para consumo do Exército;
c) decorrente da necessidade de controlar a produção em tempo de guerra;
d) única maneira de garantir a distribuição eqüitativa da riqueza entre os súditos;
e) responsabilidade atribuída aos governantes para zelarem pelo bem comum.
03. (FUND. CARLOS CHAGAS) No Novo Império Egípcio (1580 - 525 a. C.), a revolução promovida por
Amenófis IV (também chamado Akhnaton) teve grande significado porque consistiu na:
a) expulsão dos hicsos, povo semita que dominava o Egito desde o Antigo Império;
b) unificação das diferentes províncias - nomos - evitando assim a fragmentação do Estado;
c) realização de modificações na estrutura social do Egito, para eliminar as oligarquias agrárias;
d) promoção de ampla reforma agrária, de modo a atenuar a miséria dos camponeses;
e) introdução de uma religião monoteísta, a fim de limitar a influência política dos sacerdotes.
04. (OSEC)
I. ( ) "Estes nomos eram cidades-Estados, nas quais se iniciou a dissolução da propriedade
coletiva, com o surgimento, no interior de cada um, de uma espécie de aristocracia, proprietária das melhores terras."
II. ( ) "Era o estado, personificado na figura do chefe supremo, que construía os grandes canais de
irrigação, como meio de desenvolver a agricultura, dirigindo para esse fim o trabalho excedente das comunidades."
III. ( ) "Tivemos também a cristalização das camadas sociais, tendo-se formado uma poderosa burocracia estatal (administrativa e religiosa) que tornou seus cargos hereditários."
IV. ( ) "Essa reforma religiosa, que estabeleceu o monoteísmo no Egito, teve por finalidade enfraquecer o poder dos sacerdotes de Amon, que representavam um perigo para a Monarquia."
Os textos acima estão ligados, respectivamente:
a) a Amenófis IV; à estratificação social dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; ao reinado de
Ramsés II; à unificação política do Egito;
b) à formação do Império Assírio; ao regime político dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; a
Amenófis IV; à formação do Novo Império Egípcio;
c) à formação do Império Egípcio; a Amenófis IV; à estratificação social dos impérios teocráticos
com agricultura de regadio; à conquista do Egito pelos hicsos;
d) à formação dos reinos egípcios; ao regime político dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; à
estratificação social dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; a Amenófis IV;
e) ao regime político dos impérios teocráticos com agricultura de regadio; à formação do império egípcio; a
Amenófis IV; à implantação do monoteísmo judaico no Egito.
05. Os Estados teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e
peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque:
a) se opunham ao politeísmo dominante na época;
b) seus deuses, sempre prontos a castigar os pecadores, desencadearam o Dilúvio;
c) depois da morte, a alma podia voltar ao corpo mumificado;
d) construíram túmulos em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade;
e) os camponeses constituíam a categoria social inferior.
Nas questões 06 a 08, utilize o código:
a) Se I, II e III forem corretas.
b) Se I, II e III forem incorretas.
c) Se apenas I e II forem corretas.
d) Se apenas I e III forem corretas.
e) Se apenas II e III forem corretas.
06. I. No Egito Antigo, a agricultura era uma atividade privada.
II. Os egípcios desenvolveram princípios arquitetônicos de grande uso nos tempos atuais.
III. O culto dos vegetais e objetos inanimados foi o mais intenso entre os egípcios.
07. I. Nenhuma civilização antiga encontrou-se, como a do Egito, em condições tão favoráveis para
viver isolada e ao abrigo das influências estrangeiras.
II. A monarquia de origem divina encontrou no Egito sua mais enérgica expressão e conseqüências mais extremas.
III. O felá era utilizado no Egito para todo tipo de trabalho, desde os campos do faraó ou dos templos até
a construção de pirâmides.
08. I. O chamado "Novo Império" caracterizou-se por profundas transformações nas relações do Egito com
os povos vizinhos e por um questionamento de sua própria civilização.
II. Garantir a presença efetiva do Egito na Ásia Menor foi o objetivo dos soberanos desse
período, preocupados com a enorme instabilidade política daquela região.
III. Na Ásia, os faraós tebanos adotaram uma política de descentralização, conservando as estruturas
locais ao mesmo tempo em que substituíam, por militares egípcios, os cargos de mando no Exército.
09. (FAC. MED. AMIN) "Salve, ó Nilo (...) regas a terra em toda parte, ó deus dos grãos, senhor dos peixes,
produtor do trigo e da cevada (...) Logo tuas águas se erguem (...) todo ventre se agita, o dorso é
sacudido de alegria e os dentes rangem."
O trecho acima celebra:
a) o Egito, região quente e seca como o Saara;
b) a crença numa vida de além-túmulo e as dores do parto;
c) o relativo isolamento do vale, limitado pelos desertos da Arábia e da Líbia;
d) as nascentes desconhecidas do Rio Nilo;
e) o poder criador do regime das cheias e das vazantes do rio Nilo, que deixavam no solo um lodo de
grande fertilidade.
Fonte: http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-historia/o-antigo-egito
domingo, 24 de julho de 2011
Resumo: Egito Antigo
O Egito é uma dádiva do Nilo, disse Heródoto. A dependência que esta civilização apresenta em relação ao Nilo é absoluta. Suas cheias são mais regulares e menos devastadoras que as cheias da Mesopotâmia, justificando obras menos complexas e de caráter tardio. As barreiras naturais do deserto também foi o motivo de um exército mais rústico e menos agressivo. A ocupação do vale por grupos autônomos, denominados nomos, deu-se durante o neolítico, e para melhor execução de obras hidráulicas (mão de obra) houve uma unificação política, em aproximadamente 3 500 a.C., dos Reinos do Baixo Egito (região do Delta) e no Alto Egito (abaixo de Mênfis). Em 3 200 a.C., Menés (ou Narmer), governante do Alto Egito, impôs a unificação dos reinos e tornou-se o primeiro faraó fundando a primeira das trinta dinastias.
•Antigo Império (3 200 a 2 300 a.C.):Como a capital era Tínis, esse período ficou conhecido também com Tinita e após a mudança da capital para a cidade de Mênfis (mais ao norte), em 2 800 a.C., passou a se chamar Menfita. Os sucessores de Menés organizaram um sistema monárquico, despótico e altamente burocratizado de caráter teocrático. O rei-deus era supremo e todos os outros eram seus servos. Foi aproximadamente entre 2 700 e 2 600 a.C. que construíram as grandes pirâmides em Gisé. Depois dessas monumentais construções, os gastos para sua manutenção tornaram-se insustentáveis. Os faraós perderam o poder e com eles a centralização política, voltando à mão dos nomarcas. O Egito passa, então, por um período intermediário, onde a paz e a prosperidade foram coisas raras.
•Médio Império (2 000 a 1 750 a.C.): O faraó recupera o poder, Tebas é a nova capital (Vale dos Reis) e os faraós da XII dinastia ampliaram as obras de irrigação devolvendo a prosperidade ao Egito. Apesar dessa prosperidade, os Hicsos, oriundos da Ásia menor, com toda sua superioridade bélica invadem o Egito e reinam no delta por quase dois séculos, mantendo os faraós isolados em Tebas. Nessa época também houve a invasão dos hebreus (semitas).
•Novo Império (1 580 a 1 100 a.C.): Após a expulsão dos hicsos em 1 580 a.C. por Amosis I, houve o despertar de um sentimento nacionalista e militarista que submeteu os hebreus à escravidão até 1 250 a.C. no episódio conhecido como Êxodo. Foi o apogeu do Egito como maior império do mundo, Tutmés III (1 480 a 1 448 a.C.) deu ao império a maior expansão territorial, até o Eufrates e Ramsés II (1 292 a 1 225 a.C.) derrotou os hititas na batalha do Kadesh, assegurando o domínio territorial sobre a Palestina e a Síria. As novas riquezas obtidas possibilitaram a construção de magníficos templos em Luxor e Karnak, conhecido como a morada dos deuses. Foi durante o novo império que houve a reforma religiosa monoteísta (1 350 a.C.), realizada por Amenófis IV (1 377 a 1 358 a.C.), que mudou seu nome para Akhenaton (aquele que agrada a Aton), anulada após sua morte.
•Baixo Império (1 100 à 525 a.C.) e o Renascimento Saíta: Após 1 100 a.C. ocorreu um longo período de decadência com conquista de diversos povos, inclusive os Assírios em 622 a.C sob Assurbanipal. Psamético I, governante da cidade de Saís, liberta o país dos assírios, dando início ao último período de independência do Egito que posteriormente (525 a.C.) foi conquistado pelos persas sob Cambises virando uma mera província desses.
Aspectos econômicos e sócio-culturais do Egito:A agricultura de ragadio foi a principal atividade econômica no Antigo Egito. É chamada assim por estar diretamente relacionada às obras hidráulicas. O Estado comandava as atividades produtivas uma vez que era detentor das terras. A população camponesa vivia numa estrutura repressiva de servidão coletiva (corvéia real) pagando impostos em produtos ou em trabalho ao faraó. Não havia especializações produtivas regionais e o território era auto-suficiente com relação às matérias primas básicas. O Estado não se monetarizou e os objetos eram trocados por objetos. Os artesãos trabalhavam apenas para enfeitar os palácios e adornos pessoais. Sociedade marcada pelo imobilismo tendo uma estrutura piramidal dividida rigidamente em camadas: I – Faraó e sua família; II – Sacerdote, alto burocratas e aristocratas (descendentes dos antigos nomarcas); III – Militares e escribas; IV – Artesãos e comerciantes; V – Camponeses e escravos (pouco numerosos, geralmente prisioneiros de guerra). A religião tinha caráter politeísta e antropozoomórfico e a crença de vida após a morte desenvolveu o culto aos mortos e às técnicas de mumificação. O Egito desenvolveu três tipos de escrita, a hieroglífica (sagrada e originária do período pré-dinástico), hierática (documentos administrativos) e demócrita (caráter popular e simplificado). A decifração da escrita egípcia foi obra de Champollion graças à Pedra da Rosetta, que, descoberta por um soldado de Napoleão em 1 799, continha o mesmo texto em grego, hieroglífico e Demócrito. Foi escrita em 196 a.C., decifrada em 1 822 d.C. e em seu conteúdo tinha uma homenagem a Ptolomeu.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/history/1731603-hist%C3%B3ria-egito-antigo/#ixzz1T3FN9TLp
•Antigo Império (3 200 a 2 300 a.C.):Como a capital era Tínis, esse período ficou conhecido também com Tinita e após a mudança da capital para a cidade de Mênfis (mais ao norte), em 2 800 a.C., passou a se chamar Menfita. Os sucessores de Menés organizaram um sistema monárquico, despótico e altamente burocratizado de caráter teocrático. O rei-deus era supremo e todos os outros eram seus servos. Foi aproximadamente entre 2 700 e 2 600 a.C. que construíram as grandes pirâmides em Gisé. Depois dessas monumentais construções, os gastos para sua manutenção tornaram-se insustentáveis. Os faraós perderam o poder e com eles a centralização política, voltando à mão dos nomarcas. O Egito passa, então, por um período intermediário, onde a paz e a prosperidade foram coisas raras.
•Médio Império (2 000 a 1 750 a.C.): O faraó recupera o poder, Tebas é a nova capital (Vale dos Reis) e os faraós da XII dinastia ampliaram as obras de irrigação devolvendo a prosperidade ao Egito. Apesar dessa prosperidade, os Hicsos, oriundos da Ásia menor, com toda sua superioridade bélica invadem o Egito e reinam no delta por quase dois séculos, mantendo os faraós isolados em Tebas. Nessa época também houve a invasão dos hebreus (semitas).
•Novo Império (1 580 a 1 100 a.C.): Após a expulsão dos hicsos em 1 580 a.C. por Amosis I, houve o despertar de um sentimento nacionalista e militarista que submeteu os hebreus à escravidão até 1 250 a.C. no episódio conhecido como Êxodo. Foi o apogeu do Egito como maior império do mundo, Tutmés III (1 480 a 1 448 a.C.) deu ao império a maior expansão territorial, até o Eufrates e Ramsés II (1 292 a 1 225 a.C.) derrotou os hititas na batalha do Kadesh, assegurando o domínio territorial sobre a Palestina e a Síria. As novas riquezas obtidas possibilitaram a construção de magníficos templos em Luxor e Karnak, conhecido como a morada dos deuses. Foi durante o novo império que houve a reforma religiosa monoteísta (1 350 a.C.), realizada por Amenófis IV (1 377 a 1 358 a.C.), que mudou seu nome para Akhenaton (aquele que agrada a Aton), anulada após sua morte.
•Baixo Império (1 100 à 525 a.C.) e o Renascimento Saíta: Após 1 100 a.C. ocorreu um longo período de decadência com conquista de diversos povos, inclusive os Assírios em 622 a.C sob Assurbanipal. Psamético I, governante da cidade de Saís, liberta o país dos assírios, dando início ao último período de independência do Egito que posteriormente (525 a.C.) foi conquistado pelos persas sob Cambises virando uma mera província desses.
Aspectos econômicos e sócio-culturais do Egito:A agricultura de ragadio foi a principal atividade econômica no Antigo Egito. É chamada assim por estar diretamente relacionada às obras hidráulicas. O Estado comandava as atividades produtivas uma vez que era detentor das terras. A população camponesa vivia numa estrutura repressiva de servidão coletiva (corvéia real) pagando impostos em produtos ou em trabalho ao faraó. Não havia especializações produtivas regionais e o território era auto-suficiente com relação às matérias primas básicas. O Estado não se monetarizou e os objetos eram trocados por objetos. Os artesãos trabalhavam apenas para enfeitar os palácios e adornos pessoais. Sociedade marcada pelo imobilismo tendo uma estrutura piramidal dividida rigidamente em camadas: I – Faraó e sua família; II – Sacerdote, alto burocratas e aristocratas (descendentes dos antigos nomarcas); III – Militares e escribas; IV – Artesãos e comerciantes; V – Camponeses e escravos (pouco numerosos, geralmente prisioneiros de guerra). A religião tinha caráter politeísta e antropozoomórfico e a crença de vida após a morte desenvolveu o culto aos mortos e às técnicas de mumificação. O Egito desenvolveu três tipos de escrita, a hieroglífica (sagrada e originária do período pré-dinástico), hierática (documentos administrativos) e demócrita (caráter popular e simplificado). A decifração da escrita egípcia foi obra de Champollion graças à Pedra da Rosetta, que, descoberta por um soldado de Napoleão em 1 799, continha o mesmo texto em grego, hieroglífico e Demócrito. Foi escrita em 196 a.C., decifrada em 1 822 d.C. e em seu conteúdo tinha uma homenagem a Ptolomeu.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/history/1731603-hist%C3%B3ria-egito-antigo/#ixzz1T3FN9TLp
sábado, 18 de junho de 2011
Exercícios: Segunda Guerra Mundial
Questões:
01. (UNITAU) O fato concreto que desencadeou a Segunda Guerra Mundial foi:
a) a saída dos invasores alemães do território dos Sudetos, na Checoslováquia;
b) a tomada do "Corredor Polonês" que desembocava na cidade-livre de Dantzig (atual Gdanki), pelos italianos;
c) a invasão da Polônia por tropas nazistas e a ação da Inglaterra e da França em socorro de sua aliada,
declarando guerra ao Terceiro Reich;
d) a efetivação do "Anschluss", que desmembrou a Áustria da Alemanha;
e) a invasão da Polônia por tropas alemãs, quebrando o Pacto Germano-Soviético.
02. (FUVEST) "Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior." (Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941)
A afirmativa acima confirma a continuidade latente de problemas não solucionados na Primeira Guerra Mundial, que contribuíram para alimentar antagonismos e levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Entre esses problemas, identificamos:
a) o crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de
investimentos;
b) o desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com abertura para o Ocidente;
c) os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da Alsácia-Lorena;
d) a oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraquecendo todo tipo de nacionalismo;
e) a divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de expansão marítima.
03. (UFPE) Em torno de fatos relacionados com a Segunda Guerra Mundial, estabeleça a correspondência:
1. Blitzkrieg ( ) Guerra relâmpago.
2. Kamikaze ( ) Cidade arrasada pela bomba atômica.
3. A Grande Aliança ( ) Piloto suicida utilizado pela aviação japonesa.
4. As nações do Eixo ( ) Inglaterra, União Soviética e Estados Unidos.
5. Nagasaki ( ) Japão, Itália e Alemanha.
a) 2, 3, 5, 4 e 1
b) 1, 2, 5, 4 e 3
c) 1, 5, 2, 4 e 3
d) 1, 5, 2, 3 e 4
e) 4, 5, 2, 3 e 1
04. (UFPE) Em 24 de outubro de 1985, chefes de Estado, reunidos em Nova Yorque, comemoraram o 50°
aniversário da Organização das Nações Unidas - ONU. O que representa essa organização?
a) Uma associação dos países do Ocidente para o enfrentamento com os países do Oriente.
b) A vitória da Liga das Nações, vigente durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais.
c) O fim da Guerra Fria entre o mundo capitalista e o mundo comunista.
d) A descolonização da América e da África e o respectivo engajamentos políticos dos dois continentes.
e) Uma força internacional acima das nações, na defesa da paz mundial, dos direitos do homem e da igualdade dos povos.
05. (UFMG) No período de 1948 e 1952, mudanças na conjuntura internacional obrigaram os EUA a alterar sua política em relação ao Japão. Essa alteração ocasionou o fim da intervenção americana naquela país.
Assinale a alternativa que apresenta fatores que motivaram a alteração da política americana em relação ao
Japão:
a) A ascensão de Nikita Kruchev na URSS e a invasão da Hungria pelos soviéticos.
b) O advento da guerra fria e a Revolução Chinesa.
c) O macartismo e a criação do Kominform.
d) O surgimento da Cortina de Ferro e o conflito Tito-Stalin.
e) Os conflitos da Coréia e do Vietnã.
06. (PUCC) Entre as guerras resultantes do fim da polarização do mundo entre duas grandes potências, pode-se citar a que envolve:
a) católicos e protestantes
b) sul-africanos e ingleses
c) cubanos e americanos
d) sérvios e bósnios
e) árabes e judeus
07. (UEMT) A Segunda Grande Guerra (1939 - 1945) adquiriu caráter mundial a partir de 7 de dezembro de 1941, quando:
a) os russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos;
b) os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África;
c) os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor;
d) os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da Ásia;
e) os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo.
08. (UFRN) Em relação à Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que:
a) Hitler empreendeu uma implacável perseguição aos judeus, que resultou na morte de seis milhões de pessoas;
b) os norte-americanos permaneceram neutros na guerra até 1941, quando bombardearam Hiroshima e Nagasaki;
c) de Gaulle foi o chefe do governo de Vichy;
d) com o ataque alemão a Pearl Harbor, os norte-americanos resolveram entrar na guerra;
e) a Crise de 1929 nada teve a ver com a Segunda Guerra Mundial.
09. Os Estados Unidos iniciaram sua participação na Segunda Guerra Mundial motivados pelo(a):
a) invasão da França por tropas italianas;
b) política de implantação do Plano Marshall, que favorecia a industrialização do país;
c) afundamento, no Oceano Pacífico, de navios de países aliados, como o Brasil;
d) ataque japonês à base naval americana de Pearl Harbor;
e) apoio dado pela Onu aos países latino-americanos participantes do conflito.
10. Assinale a alternativa errada no contexto da Segunda Guerra Mundial:
a) A anexação da Albânia pelas tropas fascistas italianas.
b) A invasão, pelos japoneses, de regiões chinesas de grande importância econômica.
c) A vitória alemã na batalha de Stalingrado, que consolidou a hegemonia alemã.
d) A anexação da região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pelos alemães.
e) A crise do Corredor Polonês, que culminou com a invasão da Polônia por tropas nazista.
Resumo: Segunda Guerra Mundial
Introdução : As causas da Segunda Guerra Mundial
Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.
Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.
O Início
O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).
Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:
- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.
- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.
- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.
- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.
Final e Consequências
Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.
Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/segundaguerra/
Fonte: http://www.suapesquisa.com/segundaguerra/
Gabarito dos Exercícios: Brasil Contemporâneo
Resolução:
01. D | 02. E | 03. B | 04. A |
05. C | 06. A | 07. A | 08. C |
09. C | 10. E |
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Não é assim que tem que ser?
Vamos fazer nosso dever de casa
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
Músicas do Período Ditatorial - Vai Passar
Vai Passar
Chico Buarque
Composição : Chico Buarque e Francis HimeVai passar nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar
Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo página infeliz da nossa história,
passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia a nossa pátria mãe tão distraída
sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos erravam cegos pelo continente,
levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval,
o carnaval, o carnaval
Vai passar, palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
e os pigmeus do boulevard
Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade até o dia clarear
Ai que vida boa, ô lerê,
ai que vida boa, ô lará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai que vida boa, ô lerê,
ai que vida boa, ô lará
O estandarte do sanatório geral... vai passar
Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar
Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo página infeliz da nossa história,
passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia a nossa pátria mãe tão distraída
sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos erravam cegos pelo continente,
levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval,
o carnaval, o carnaval
Vai passar, palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
e os pigmeus do boulevard
Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade até o dia clarear
Ai que vida boa, ô lerê,
ai que vida boa, ô lará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai que vida boa, ô lerê,
ai que vida boa, ô lará
O estandarte do sanatório geral... vai passar
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